Departamento de Educação organiza Plano de Ações para o 2º semestre
Na última semana o Departamento de Educação e Cultura de Maracajá promoveu reuniões com os profissionais de educação de todas as unidades educacionais municipais. Os profissionais foram convidados a participarem de encontros mediados por diálogos visando iniciar um processo de gestão mais democrático para a Rede Municipal de Ensino, valorizando a participação das comunidades escolares nas decisões do Departamento.
Os encontros tiveram como objetivo o levantamento de demandas pedagógicas, administrativas, estruturais e sociais para realização de um Plano de Ações elegendo prioridades para os investimentos no próximo semestre. Segundo o diretor de Educação e Cultura, Daniel de Souza, o Chicão, atualmente, diferentes experiências e gestão democrática tem sido empreendidas em diversos municípios brasileiros e tem gerado resultados positivos com processos de participação coletiva na gestão escolar, apresentando melhorias na aprendizagem e qualidade da educação municipal.
O diretor salienta que a ação iniciada está em acordo com a Meta 16 do Plano Municipal de Educação (Lei 1031 de 22/06/2015), que estabelece estratégias a serem cumpridas para “assegurar condições para a efetivação da gestão democrática da Educação, associada a critérios técnicos de mérito, desempenho e consulta pública à comunidade escolar, no âmbito das escolas públicas, prevendo recursos e apoio técnico da União”.
Para o diretor nada melhor do que a própria comunidade escolar participar, opinar, supervisionar, fiscalizar a política educacional pensada para o município. “O momento de escuta de quem está no dia-a-dia na sala de aula é fundamental para que possamos buscar soluções para os problemas e limitações enfrentados e promover inovações”, disse.
Durante as reuniões a professora Odécia de Souza, que também atua na gestão educacional do Departamento de Educação, esclareceu as fontes de recursos disponíveis e as possibilidades de modalidades para investimentos. “Essas e outras ações que serão desenvolvidas de diálogo com as comunidades escolares buscam assegurar processos de autonomia pedagógica, administrativa e de gestão financeira nos estabelecimentos de ensino do município, construindo assim práticas coletivas de tomadas de decisões na educação”, explicou.