As buscas aconteceram após o autor do crime de feminicídio procurar a 7ª Delegacia de Polícia de Joinville para narrar os fatos e apontar o local onde enterrou a vítima.

A morte, segundo ele, teria ocorrido na madrugada do dia 26 de fevereiro, após ela chegar em casa e com uma barra de ferro tentou atingi-lo que utilizando uma marreta a matou. O corpo ficou no interior da casa por um dia quando ele decidiu enterrar nos fundos do quintal.

A remoção do corpo foi realizada por técnicos da Polícia Científica com o auxílio de bombeiros da Polícia Militar de Araquari.

O homem foi preso em flagrante por ocultação de cadáver e indiciado pelo homicídio qualificado.

Conforme a polícia, inicialmente, os pais da criança criaram uma narrativa de que a menina teria sido sequestrada, porém com o avançar das investigações ficou comprovado que as alegações do casal foi combinada entre eles e não se sustentava.

O carro citado como suspeito foi identificado pela equipe de investigação e ficou comprovado que se tratava apenas de mais um artifício criado pelo casal para tentar despistar a polícia e criar um cenário de possível sequestro da infante.

Ao longo do dia, cerca de 12 pessoas foram ouvidas e, com o avançar das investigações, foi possível desconstruir a narrativa combinada dos pais (mãe e padrasto) que, por fim, acabaram por confessar o crime.

Segundo apurado, após agredirem a criança e perceberem que a menina estava sem vida, ambos concordaram em se livrar do corpo e decidiram colocar a vítima numa mala e enterrar o corpo nas proximidades da BR 470.

O padrasto da menina indicou o local onde estava o corpo, que foi encontrado pela Polícia Civil, tendo sido acionada imediatamente a Polícia Científica para os exames periciais de praxe.

Fora realizada perícia de local de crime também na residência do casal, onde foram encontrados diversos vestígios de sangue.

A Polícia Civil também conseguiu coletar imagens de câmeras de monitoramento do momento exato em que o casal se livra da mala utilizada para transportar o corpo da criança.

O delegado aguarda laudos periciais da Polícia Científica para determinar a forma como a criança foi morta. Ate o momento são essas as informações oficiais.

Por fim, os presos, cuja prisão temporária foi decretada pelo Poder Judiciário da Comarca de Indaial, foram encaminhados ao Presídio e se encontram à disposição da Justiça.

“Este trabalho de prevenção ativa é literalmente abordar as pessoas na praia e orientar sobre os perigos. Quando não é suficiente e a pessoa se arrisca, o guarda-vida vai novamente até essa pessoa e retoma a orientação. Por isso é tão importante que a população ouça, compreenda e respeite, pois o papel do guarda-vida é levar prevenção e orientação para o maior número de pessoas com qualidade e atenção”, afirma o coronel Zevir Anival Cipriano Junior, comandante da 1º Região Bombeiro Militar, área responsável pelo Litoral catarinense, que concentra a maior parte da Operação Veraneio.

“É importante ressaltar que nenhum guarda-vida pode tirar a pessoa da força do local de risco, ou seja, ainda que a orientação esteja sendo passada e reforçada, precisamos contar com a consciência da pessoa ou de quem estiver com ela para que a ação seja efetiva”, reforça o coronel.

Trezentas pessoas salvas na última semana

Entre os dias 16 de dezembro de 2023 e 28 de janeiro de 2024, as equipes do CBMSC salvaram 2.453 pessoas que estavam em situação de risco, sendo por arrastamento em correntes de retorno ou afogamentos no litoral catarinense.

Isto significa um aumento de 13,93% em relação aos salvamentos realizados até o dia 21 de janeiro de 2024, que eram de 2.153. É importante ressaltar que todas essas 300 pessoas eram potenciais vítimas a ter algum grau de afogamento ou até vir a óbito e, por conta do trabalho de salvamento, puderam retornar para seus lares com vida.

Bandeiras, aplicativos e QR Code

Diariamente, na ativação do serviço de guarda-vidas, uma bandeira retangular é fixada no posto para que todos que chegam à praia saibam, pela cor, qual é a condição do mar naquele dia. A bandeira vermelha significa alto risco de afogamento, a amarela médio risco de afogamento e a verde baixo risco de afogamento. Há ainda a bandeira retangular lilás, que indica se há incidência de água-viva naquela praia naquele dia.

Já na faixa de areia os guarda-vidas utilizam a bandeira triangular vermelha para indicar um determinado local naquela extensão do mar, que há presença de corrente de retorno e por isso, não é um local indicado para banho por apresentar alto risco de arrastamento e, consequentemente, afogamento.

Além disso, todas essas informações podem ser verificadas pelo cidadão antes mesmo dele sair de casa por meio do aplicativo CBMSC Cidadão, no ícone Praias, que também é atualizado diariamente. Este aplicativo pode ser baixado gratuitamente tanto para versão Android quanto para iOS e é um ótimo aliado na hora de planejar um momento de lazer em nosso Litoral.

Recentemente, firme no compromisso de disseminar informações preventivas com o objetivo de evitar afogamentos, o CBMSC criou uma área temática dentro do site da corporação que reúne todas as informações da Operação Veraneio.

Dentro da área do Cidadão, os usuários encontrarão um link chamado Operação Veraneio, onde há dicas referentes às bandeiras de sinalização utilizadas, quais são os riscos permanentes e não permanentes que devem ser observados, o que fazer em caso de queimaduras por águas-vivas, além do link para baixar o aplicativo CBMSC Cidadão.

Esta área foi transformada em um QR Code que foi aplicado em materiais e lugares de acesso de praia, como mais uma forma de orientação aos moradores e turistas que aproveitam as praias de Santa Catarina.

A 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) manteve a condenação de um homem que foi flagrado pela Polícia Militar Ambiental enquanto exercia atividade de pesca de camarão em período proibido. A conduta praticada pelo denunciado demonstrou-se em pleno desacordo da Instrução Normativa do IBAMA n. 21, de 7 de julho de 2009.

De acordo com os autos, no dia 13 setembro de 2014, por volta das 16h, às margens da Lagoa da Cigana, em Laguna, um pescador foi flagrado por uma patrulha da Polícia Militar Ambiental enquanto recolhia rede de pesca específica para extração dos crustáceos. O flagrante foi inclusive registrado em fotografias pelos policiais.

A normativa em vigor à época proibia a pesca do camarão-rosa (Farfantepenaeus brasiliensis e F. paulensis) e do camarão branco (Litopenaeus schimitti), anualmente, no período de 15 de julho a 15 de novembro, com qualquer modalidade e petrecho, na área do complexo lagunar sul de Santa Catarina, que compreende as lagoas do Camacho, Garopaba do Sul, Imaruí, Mirim, Santa Marta, Santo Antônio, outras lagoas marginais e tributários.

O pescador foi denunciado pelo Ministério Público. Em primeiro grau, foi sentenciado ao cumprimento da pena privativa de liberdade de um ano de detenção, em regime inicialmente aberto, por pescar em período no qual a pesca seja proibida ou em lugares interditados por órgão competente. A pena privativa de liberdade foi substituída por uma restritiva de direito, consistente em prestação de serviços à comunidade pelo prazo da condenação.

A defesa do pescador apelou da sentença. Pediu o reconhecimento da prescrição da pretensão punitiva estatal pela pena em concreto. No mérito, por sua vez, pugnou pela absolvição ante a atipicidade da conduta, ao sustentar que o homem teria sido abordado somente com apetrechos de pesca, sem registro de apreensão de espécimes da fauna com o apelante.

Para o desembargador que relatou o apelo, a materialidade e autoria delitivas restaram devidamente comprovadas pela notícia de Infração Penal Ambiental, pelo auto de Infração Ambiental, pelo termo de apreensão e depósito, pelas fotos registradas pela Polícia Ambiental e pelos depoimentos prestados.

“Dito isso, devidamente comprovado que o apelante praticava atos atentatórios a capturar espécimes proibidas à época, pouco importam as alegações defensivas de que estava apenas na posse de apetrechos para pesca e nenhum crustáceo foi consigo encontrado, tendo em vista que seus atos são equiparados à pesca, afastando-se a alegação de atipicidade formal da conduta”, concluiu. O voto do relator foi seguido de maneira unânime pelos demais integrantes da 3ª Câmara Criminal do TJ.

Segundo alegou o Ministério Público em ação civil pública, entre os anos de 2000 e 2002, o desmanche acontecia em veículos produtos de crimes praticados em diversos estados brasileiros. Enquanto isso, o réu adquiria veículos sinistrados em leilões, dos quais eram retirados os chassis e aproveitadas as documentações nos órgãos de trânsito. Sobre esses chassis eram montados novos automóveis com peças de origem ilícita, já adulteradas com numeração correspondente à dos componentes dos veículos sinistrados.

Após a montagem, os veículos eram levados até o Detran em Tubarão, onde, após trâmite administrativo, os agentes públicos emitiam a documentação necessária à regularização dos bens sem a apresentação de documentos obrigatórios para o referido registro. Desta forma, os veículos regularizados podiam e foram vendidos para inúmeros consumidores. Além disso, eram utilizadas diversas empresas e pessoas físicas como “laranjas” para transferir veículos em nome delas, para que a identidade do réu não aparecesse nas transações ou contratos sociais. No entanto, os veículos e empresas lhe pertenciam, assim como as duas empresas rés.

Dois réus foram condenados ao ressarcimento dos prejuízos suportados pelas vítimas dos ilícitos em que eles se envolveram direta ou indiretamente; uma empresa mecânica, uma empresa de venda de peças e acessórios de veículos e o Estado de Santa Catarina foram condenados a tal ressarcimento de forma subsidiária. O réu considerado o mentor do esquema delituoso faleceu em novembro de 2010, e seu espólio irá responder pela condenação. Cabe recurso da decisão ao TJSC.

Criciúma amanheceu mais feliz nesta quinta-feira (24), com o desfecho do sequestro da menina de 11 anos, filha de um empresário da cidade.

Durante a coletiva de imprensa das forças de segurança do Estado, o Delegado e Diretor Geral da Polícia Civil de Santa Catarina, Ulisses Gabriel afirmou que faz parte de um grande time, exaltando o trabalho das forças de segurança.

De acordo com o delegado Anselmo Cruz, titular da Delegacia de Roubos e Antissequestros da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (DRAS/DEIC), a menina foi arrebatada quando ela e o pai chegavam a casa, após assistir uma partida futebol na terça-feira a noite. Ao ver uma corrente no portão de entrada, o pai da menina estacionou o carro em via pública e, em seguida, chegaram cinco criminosos em dois veículos. Na abordagem o pai da menina tentou reagir, sem sucesso.

Segundo Cruz, a criança não foi levada a nenhum cativeiro, ela permaneceu por mais de 24h, amarrada e amordaçada dentro de porta-malas, de ao menos, três veículos. Ainda conforme o delegado, os sequestradores pararam apenas duas vezes para que ela pudesse fazer as necessidades.

Conforme o delegado, na quarta-feira (23), após o sequestro, os bandidos fizeram o primeiro contato com o pai da criança, via rede social às 6 horas da manhã.

“Uma foto de uma carta exigia o valor superior a R$ 11 milhões, além de outras ameaças como não se noticiar o crime, e não haver a prisão de qualquer envolvido. Caso contrário um membro superior ou inferior dela seria amputado e enviado para residencia da família ou para uma unidade policial”, revelou Cruz.

O delegado explicou que ao longo do dia as investigações foram avançando, mas não podiam divulgar nada para não atrapalhar o trabalho.

Apesar de ela ter sofrido ameaças de morte, Cruz destacou que a menina se mostrou muito madura e serena após o sequestro, ao contrário de muitas pessoas que acabam saindo muito abaladas de um caso assim.

Para o delegado Yuri Miqueluzzi, da Delegacia de Investigação Criminal (DIC) de Criciúma, a operação foi um sucesso e a investigação está muito bem encaminhada. “Refém liberada e uma pessoa presa. O que define o sucesso da operação é a refém resgatada e entregue a sua família. O resto vamos desenrolar com as investigações”, relatou.

A menina foi resgatada por volta das 23h da quarta-feira. Ela estava com pés e mãos amarradas e olhos vendados e foi deixada à beira de uma estrada no município de Três Cachoeiras, no Rio Grande do Sul.

Prezando pela segurança nas escolas da rede municipal de ensino de Treviso, a Administração Municipal contratou uma empresa terceirizada para prestar o serviço de vigilância nas três unidades de ensino.

“A empresa de vigilância foi contrata para resguardar os alunos durante todo o período de aulas. É uma medida necessária para garantir a segurança das crianças, corpo docente e funcionários após os recentes e trágicos ataques registrados em escolas”, afirmou o secretário de Educação, Gladson Tasca.

Também está em processo de aquisição câmeras de monitoramento e portão eletrônico com interfones para reforçar ainda mais a segurança, como prevê a Lei nº 1.065/2023. Além disso, as rondas nas áreas escolares foram intensificadas pela Polícia Militar.

Encontro serviu para explanar as ações do Governo Municipal e da Polícia Militar para reforçar a segurança nas unidades

Na noite desta terça-feira, dia 18, uma reunião no auditório do Paço Municipal Ângelo Lodetti discutiu como a segurança nas escolas e creches de Içara será reforçada pelo Governo Municipal e a Polícia Militar (PM). Estiveram presentes também as diretoras das unidades, membros da Associação de Pais e Professores (APP), dos conselhos e representantes das demais forças de segurança, além da prefeita Dalvania Cardoso e do vice-prefeito Jandir Sorato.

Um dos objetivos do encontro foi tranquilizar os pais de alunos e profissionais da educação de que não há perigos aparentes à rotina escolar. O Governo Municipal explanou quais ações tomará em conjunto com a PM para prezar pela segurança de todos os inseridos no ambiente escolar.

De acordo com Rose Margareth Reynaud Mayr, secretária de Educação, Ciência e Tecnologia de Içara, a oportunidade foi importante para reflexões acerca da atual realidade da segurança escolar. “Detalhamos o nosso planejamento para fortalecermos ainda mais a nossa segurança. Com o projeto de Consultoria Preventiva, junto à Polícia Militar, iremos identificar eventuais fragilidades nas estruturas das unidades para agirmos o mais breve possível nestas correções”, aponta.

O encontro também contou com uma palestra do tenente-coronel Eduardo Moreno Person, comandante da Polícia Militar de Içara, sobre como a comunidade deve agir para prevenir potenciais ocorrências. “Sabemos que o momento é delicado e necessita intervenção urgente. Porém, cada escola tem uma realidade e trabalhamos em conjunto com a Polícia Militar recebendo orientações sobre ações a serem desenvolvidas”, observa a prefeita Dalvania Cardoso.

Como encaminhamento, a reunião definiu que nesta quinta-feira, dia 20, todas as escolas de Içara realizarão atividades que estimulem o bem, para promover a cultura de paz no ambiente escolar.

Reunião promovida pela Secretaria Municipal de Educação contou com a presença do Gabinete de Gestão Integrada Municipal (GGIM) para debater ações para reforçar a segurança nas escolas

A criação de um Centro de Controle Operacional (CCO) na sede da Defesa Civil de Criciúma foi a principal medida anunciada durante reunião promovida pela Secretaria Municipal de Educação, que contou com a presença de representantes do Gabinete de Gestão Integrada Municipal (GGIM) de Criciúma, na tarde desta quinta-feira (13), no Paço Municipal Marcos Rovaris. O CCO será responsável pelo monitoramento de câmeras que serão instaladas em mais de 180 unidades educacionais de Criciúma.

Participaram do encontro diretores de todas as escolas da rede municipal de ensino e representantes da Polícia Militar, Polícia Civil e Científica, Corpo de Bombeiros e Defesa Civil. “Serão instaladas cerca de 800 câmeras, em todas as unidades educacionais de Criciúma, da rede municipal, estadual, particular, faculdades e universidade. O CCO será responsável pelo controle de todos os equipamentos, analisando as imagens 24h para ajudar a identificar qualquer tipo de sinistro que possa acontecer”, esclarece o coordenador do GGIM e diretor da Defesa Civil de Criciúma, Fred Gomes.

O coordenador do GGIM ressalta, ainda, que será criada uma comissão para avaliar a estrutura física das escolas da rede municipal no que diz respeito à segurança. “A comissão vai verificar se, por exemplo, será necessário reforçar o portão de acesso, construir ou aumentar o muro, entre outras melhorias. Além disso será estudado a possibilidade de instalação do botão de pânico, em todas as unidades educacionais, bem como a elaboração de protocolos de segurança e capacitação”, ressalta.

Ação permanente e combate às fake news

Outra preocupação das autoridades e forças de segurança são as notícias falsas sobre possíveis ataques a unidades escolares divulgadas, principalmente, em redes sociais, após o ocorrido na última semana em uma creche, em Blumenau. “A propagação dessas fake news causam medo e preocupação. A Polícia Civil investiga para tentar identificar os autores desses boatos, mas, infelizmente, são muitos”, comenta o coordenador.

O CCO será permanente em Criciúma. “A segurança pública tem que ser, também, prioridade, e o GGIM trabalha para encontrar soluções que possam prevenir qualquer tipo de sinistro nas unidades escolares”, finaliza Gomes.