Torneio atrai jovens tenistas e atletas experientes em busca de pontos no ranking mundial
Criciúma Open de Tênis celebra o centenário do município reunindo atletas em busca de pontos no ranking mundial e US$ 30 mil em premiação
Começou neste domingo o Criciúma Open de Tênis – Comemoração do Centenário, evento que reúne dois torneios profissionais da ITF (M15 e W15) realizados simultaneamente nas quadras da Sociedade Recreativa Mampituba, em Santa Catarina.
As competições distribuem, juntas, US$ 30 mil em premiação — igualmente divididos entre as chaves masculina e feminina — e 15 pontos no ranking mundial profissional para os campeões.
Os torneios da Federação Internacional de Tênis (ITF) são reconhecidos como a porta de entrada para o tênis profissional. Por isso, a realização da etapa comemorativa do centenário de Criciúma ganha ainda mais relevância: reúne jovens talentos em busca do primeiro ponto no ranking da ATP ou WTA e jogadores experientes tentando somar pontos importantes no fim da temporada.
Quando espalhados por diferentes regiões do Brasil, esses eventos ampliam o acesso e criam mais oportunidades para os atletas em formação.
Para Vitória Rabelo Redin, 18 anos, de Porto Alegre (RS), que disputa o qualifying em Criciúma, participar de um torneio profissional perto de casa é combustível para os sonhos.
“O que me mantém no tênis é o sonho de ir para uma universidade e jogar tênis por equipe nos Estados Unidos. Sempre fui uma jogadora de equipe e, desde pequena, sonho em ir pra lá. Agora, perto de definir a universidade, sempre que entro em quadra, penso nisso e me sinto motivada”, contou a tenista que estreou com vitória no qualifying vencendo Gabriela Sandrini(BRA) por 4/6 6/4 e 10/8.
Os ITFs também atraem nomes experientes, que seguem competindo com a mesma paixão de quem está começando. É o caso de José Pereira e Wilson Leite, dois veteranos do circuito que continuam encarando as viagens e desafios da carreira profissional.
Pereira, que chegou a cogitar a aposentadoria durante o Challenger de Curitiba, acabou voltando atrás.
“Minha motivação para continuar é porque eu amo muito esse esporte. Estar dentro da quadra ainda me faz muito feliz. Sei que está perto de acabar essa fase de jogador, então por que não aproveitar e curtir esses anos que ainda restam? Fazer coisas diferentes e se desafiar?”, disse o pernambucano, que será pai pela segunda vez — sua filha mais velha completa cinco anos na próxima terça-feira.
Wilson Leite compartilha do mesmo sentimento:
“Acho que no fim das contas tudo se resume à vontade de competir e ao amor pelo jogo”, afirmou.
Com histórias e objetivos diferentes, mas a mesma dedicação ao esporte, os atletas disputam ao longo da semana o título do Criciúma Open de Tênis. Os jogos acontecem no Clube Mampituba, com entrada gratuita para o público.
Deixe seu comentário