Câmara de Criciúma aprova requerimento que cobra esclarecimentos sobre uso das ambulâncias
A Câmara de Vereadores de Criciúma aprovou o Requerimento nº 852/2025, de autoria do vereador Luiz Fontana (PL), que solicita ao Poder Executivo esclarecimentos sobre o funcionamento do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e do transporte municipal de pacientes.
O parlamentar cobra informações detalhadas sobre quantas ambulâncias estão hoje em operação no município, diferenciando os veículos destinados ao Samu e aqueles utilizados para transporte seletivo ou básico. Fontana também questiona a existência de ambulâncias terceirizadas atuando no atendimento de urgência e emergência, bem como os motivos que levaram ambulâncias do município a ficarem fora de operação por problemas mecânicos.
Fontana destacou que a iniciativa surgiu a partir de questionamentos recorrentes da população e de sua própria vivência profissional na área da saúde. “Todas as semanas recebemos dúvidas de moradores sobre o funcionamento do Samu e das ambulâncias. Como atuo na área da saúde, vejo diariamente ambulâncias circulando, inclusive na universidade, e percebo a preocupação das pessoas com a qualidade e a segurança do atendimento”, afirmou.
O vereador explicou que Criciúma opera dois tipos de serviços: o Samu, de responsabilidade do Estado e voltado aos casos graves, com ambulâncias tipo UTI e equipe médica; e o serviço municipal, que realiza o transporte de pacientes não críticos e deslocamentos para fisioterapia, hemodiálise e demais tratamentos. Apesar de atuarem em áreas semelhantes, são serviços distintos, com funções específicas.
Fontana também reforçou a preocupação com o fato de quatro ambulâncias municipais estarem paradas por problemas mecânicos, o que levou à contratação de uma empresa terceirizada para suprir a demanda.
“Hoje parte do serviço é feito por uma empresa terceirizada. Essas ambulâncias não têm identificação do município ou do Samu, o que causa insegurança nos moradores. Muitos não sabem se realmente é um serviço público ou até temem que haja cobrança pelo atendimento”, alertou.
O requerimento foi encaminhado ao Executivo, que deverá responder oficialmente à Câmara no prazo regimental.
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