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Com ações de acolhimento social, Criciúma registra redução no número de pessoas em situação de rua

Desde o início do ano, foi registrada uma redução de quase 280 para 170 casos

Com o objetivo de reduzir o índice de pessoas em situação de rua e oferecer acolhimento digno em Criciúma, a Administração Municipal, por meio da Secretaria de Assistência Social, realiza diariamente abordagens nos bairros mais vulneráveis da cidade. Desde o início do ano, houve uma redução de quase 280 para aproximadamente 170 indivíduos nessa condição, principalmente na região do Pinheirinho. A diminuição representa a eficiência de ações preventivas, como a abordagem humanizada, o acolhimento imediato, o tratamento para dependências químicas e o encaminhamento para o mercado de trabalho.

 

“Estamos enfrentando esse desafio com responsabilidade e sensibilidade. Nossa prioridade é cuidar das pessoas, garantir que elas tenham uma nova chance com dignidade e apoio real. Não se trata apenas de tirar das ruas, mas criar e seguir políticas públicas que possibilitem o tratamento, a reinserção e esperança. Por isso, nossos profissionais estão nas ruas todos os dias, com escuta ativa, orientação e encaminhamentos que refletem resultados concretos na vida desses cidadãos”, ressalta o prefeito de Criciúma, Vagner Espindola.

 

Entre as medidas tomadas, está o trabalho contínuo das equipes de abordagem, compostas por assistentes sociais e educadores do Centro POP, que formalizam a documentação necessária para internação, à medida que o cidadão concorde com o acolhimento. De acordo com a secretária municipal de Assistência Social, Dudi Sônego, caso o cidadão não aceite a ajuda de imediato, a equipe retorna em outros momentos. “A abordagem é diária e, muitas vezes, com as mesmas pessoas. Trabalhamos com persistência, até que elas estejam prontas para aceitar o acolhimento. Nosso objetivo é oferecer uma nova chance, sempre que houver abertura”, explica.

 

Internação voluntária

 

Em caso de abuso de álcool, drogas e/ou outros entorpecentes e quando o acolhimento é aceito, o cidadão é encaminhado ao Centro POP, onde são repassadas as primeiras orientações para a internação voluntária em leitos clínicos contratados pela Prefeitura de Criciúma. Embora a dependência química não seja a causa principal que leva a pessoa à situação de rua, ela está presente na maior parte dos casos atendidos. Por isso, uma das medidas adotadas pela Administração Municipal no início do ano foi a ampliação das vagas de internação para o tratamento, passando de 50 para 150. Atualmente, 145 dessas vagas estão ocupadas.

 

“Existe uma rotatividade diária nesses leitos. Sempre há, pelo menos, uma liberação por dia, o que permite novos encaminhamentos de forma constante, sem interrupção do atendimento. Isso nos garante acolher rapidamente quem aceita o tratamento, oferecendo a essas pessoas uma nova chance de recomeçar, com cuidado, dignidade e respeito”, destaca a secretária.

 

Encaminhamento para o mercado de trabalho

 

Além do tratamento a dependência química, o encaminhamento ao mercado de trabalho é fundamental para garantir a reinserção social do cidadão. Após esse período de reabilitação, a pessoa recebe acompanhamento e apoio para retomar sua vida e à família. Por meio do Centro POP, da República e da Central de Empregos, os atendidos recebem ajuda para confeccionar currículos e são cadastrados em vagas compatíveis, em parceria com empresas locais.

 

“As ações seguem de forma constante, com foco na redução do número de pessoas nas ruas, no tratamento da dependência química e na oferta de caminhos reais para a reintegração social. Nosso compromisso é oferecer oportunidades para que essas pessoas possam reconstruir suas trajetórias com dignidade e autonomia”, completa Dudi.


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