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Criciúma é confirmada como Centro de Referência do Paradesporto Escolar no goalball

Criciúma se tornou oficialmente mais uma cidade de Santa Catarina com o status de Centro de Referência do Paradesporto Escolar. A confirmação para a modalidade do goalball foi feita nesta semana pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), após assinatura dos documentos e realização da reunião virtual com a participação do gerente de Desenvolvimento Esportivo do CPB, João Paulo Casteleti, da presidente da Fundação Municipal de Esportes (FME), Robinalva Ferreira, e da coordenadora e técnica da Associação de Desporto Inclusivo, Solange Lima.

A avaliação do CPB para que Criciúma ganhasse esse título começou em março, quando João Paulo Casteleti veio ao município para uma vistoria de espaços esportivos. À época da visita do gestor, a FME solicitou a condição de Centro de Referência para a bocha paraolímpica, judô para deficientes visuais (DV) e o goalball, que ao final do processo foi a modalidade escolhida pelo Comitê e será implantada a partir de agora com a formação de uma equipe inédita.

Assim, a FME poderá fazer encaminhamentos para o goalball com o apoio do Comitê Paralímpico Brasileiro, que dará suporte ou apoio com a contratação de profissionais e aquisição de materiais esportivos e outras demandas. Neste primeiro momento, seis adolescentes já foram convidados para fazer parte da primeira equipe de goalball de Criciúma.

“Essa é uma notícia que nos deixa orgulhosos, pelo reconhecimento do trabalho e resultados que o paradesporto tem apresentado nos últimos anos, e também empolgados, pois a parceria com o Comitê Paralímpico Brasileiro vai viabilizar condições para que Criciúma tenha ainda mais destaque”, ressalta Robinalva.

Para a coordenadora e técnica da Associação de Desporto Inclusivo, o paradesporto escolar de Criciúma entra em um novo patamar na condição de Centro de Referência. “É um primeiro passo que, inicialmente, beneficia o goalball. Teremos melhores condições, melhores equipamentos e mais pessoas envolvidas no dia a dia. A partir dos próximos anos, vamos tentar viabilizar a parceria para outras modalidades, como a bocha paraolímpica e o judô para deficientes visuais. Isso significa melhorar a estrutura do paradesporto, que é fundamental para buscarmos bons resultados esportivos”, explica Solange.

O que é o goalball

O goalball é um esporte semelhante ao handebol e foi desenvolvido exclusivamente para pessoas com deficiência visual. A quadra tem as mesmas dimensões das de vôlei (9 metros de largura por 18 metros de comprimento). A equipe de goalball, quando formada, deverá jogar no Ginásio de Esportes Adenir Rabell, no bairro Santa Luzia.

As partidas têm dois tempos de 12 minutos, com três minutos de intervalo. Cada equipe conta com três jogadores titulares e três reservas. De cada lado da quadra, há um gol com 9m de largura e 1,30m de altura. Os atletas são, ao mesmo tempo, arremessadores e defensores. O arremesso deve ser rasteiro ou tocar pelo menos uma vez nas áreas obrigatórias. O objetivo é balançar a rede adversária.

A bola tem um guizo em seu interior para que os jogadores saibam sua direção. O goalball é um esporte baseado nas percepções tátil e auditiva, por isso, não pode haver barulho no ginásio durante a partida, exceto no momento entre o gol e o reinício do jogo e nas paradas oficiais. A bola tem 76cm de diâmetro e pesa 1,25 kg.


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