ColunistasLúcio Vânio Moraes

Professora Augusta Martinello Scarduelli: Relatos sobre a Escola Reunida Manoel Gomes Baltazar- Morretes

Nesse texto apresento depoimentos de dona Augusta Martinello Scarduelli, que foi professora das turmas do primeiro grau primário (1ª a 5ª Série), hoje Anos Iniciais, na Escola Reunida Manoel Gomes Baltazar, em Morretes, atual Maracajá.

Dona Augusta Martinello Scarduelli exerceu a docência na escola de madeira, uma casa que foi cedida pela Igreja Católica nos anos de 1954. Trabalhou também na nova escola (início da construção em setembro de 1956 e concluída em 21 de maio de 1959).

Nas lembranças de dona Augusta, a casa de madeira que fora construída por volta de 1939 pelos moradores católicos de Morretes, em 1956 precisava de algumas reformas, pois, estava velha e em precárias condições. “As carteiras eram compridas que ficavam umas seis crianças sentadas uma ao lado da outra. Chovia dentro, pois, havia muitas goteiras. Não existia banheiro e se usava uma privada, conhecido por ‘patente’. A água era puxada de um poço e colocada em balde para as crianças beberem. As diretoras nessa escola foram a Avetti Paladini Zilli, a Dirce Carradore (fez o curso e já tomou como diretora da escola) e por último foi o Pedro Osório”. (Entrevista concedida ao autor em 15/3/2008).

Nesse período a escola não oferecia merenda para as crianças, elas é que traziam de casa, a saber: a batata doce, laranja, bergamota, pão caseiro, aipim e outros alimentos.

Esse texto foi produzido com base nas pesquisas que realizei no Mestrado em Educação no Programa de Pós-Graduação em Educação- (PPGE-UNESC), e pode ser consultado na dissertação intitulada “Memória escolar e campo religioso. Identidade e imaginário católico na Escola de Educação Básica Manoel Gomes Baltazar em Maracajá/SC (1959-1976)”, p. 141-145, no endereço eletrônico: http://www.bib.unesc.net/pergamum/biblioteca/index.php.

Palavras- chave: Memória escolar; Escola Reunida; Depoimentos.

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