Política

Moisés vai à Petrobras pedir reforço no suprimento de gás natural

Na segunda-feira (16), eles terão reunião no Ministério de Minas e Energia, em Brasília.

O governador do Estado Carlos Moisés da Silva e o presidente da Companhia de Gás de Santa Catarina (SCGÁS), Willian Anderson Lehmkuhl, cumprem missão no Rio de Janeiro nesta sexta-feira (13) junto à Petrobras para pedir reforço no suprimento de gás natural. Na segunda-feira (16), eles terão reunião no Ministério de Minas e Energia, em Brasília.

A agenda tem o objetivo de discutir com os órgãos possibilidades para a ampliação da oferta do insumo no Estado, considerando a crescente demanda do mercado, principalmente o industrial, e as limitações físicas dos gasodutos que cortam Santa Catarina, principalmente no Sul do Estado.

Outro ponto que será discutido é a recente perda de competitividade das tarifas de gás natural catarinense em relação ao mercado de São Paulo, por exemplo, que compete especialmente com as indústrias do setor cerâmico. O gás natural comercializado pela Petrobras é mais barato para o mercado paulista, o que pode enfraquecer o setor cerâmico em Santa Catarina.

Além de Moisés e Lehmkuhl, a comitiva terá o secretário do Desenvolvimento Econômico Sustentável, Luciano Buligon, o presidente da Celesc, Cleicio Poleto Martins, e o presidente da Federação das Indústrias de SC (Fiesc), Mario Aguiar.

 “A ampliação da oferta de gás natural para atender a demanda da indústria catarinense é uma das prioridades da nossa gestão. Por isso, viemos até Brasília para viabilizar maneiras de aumentar o fornecimento. Assim, nossas indústrias terão um gás natural mais competitivo para continuar crescendo”, disse Moisés.

Suprimento 

O contrato atual de suprimento da SCGÁS com a Petrobras prevê a aquisição de 2,08 milhões de m³/dia de gás natural, com possibilidade de distribuição de mais 5% da quantidade contratada. O Gasbol, que abastece o Estado, atingiu seu limite de capacidade na zona que abrange os pontos de entrega de Biguaçu até Nova Veneza na Região Sul catarinense. Essa limitação acontece devido à diminuição do diâmetro do duto.

“Trabalhamos pela ampliação do suprimento em Santa Catarina há mais de 10 anos. Essa parceria com o governo nos ajuda no diálogo com os órgãos responsáveis pelo abastecimento de gás natural e podemos trabalhar para ampliar a capacidade da oferta, já que iremos conectar 122 novas indústrias até 2025”, disse Lehmkuhl.

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