Segurança

Sargento afirma que foram registradas 34 autuações de caminhões nas rodovias de Maracajá

Mais rigor na fiscalização do Decreto 106/2019, que proíbe o tráfego de caminhões de grande porte nas Rodovias José Jovelino Costa, Alcino de Freitas e Angelino Acordi, é a principal reivindicação dos moradores das comunidades de Encruzo do Barro Vermelho, Espigão da Toca e Cedro, sendo pauta na sessão da Câmara de Vereadores de Maracajá nesta semana.

Por solicitação do poder legislativo, a pedido de moradores, o sargento da Polícia Militar de Maracajá, Igor Pereira Pimentel, usou a tribuna da câmara para explicar como é feita a fiscalização naquela região.

Sargento: “O decreto em vigor precisa ser respeitado”

Conforme o sargento, o decreto em vigor precisa ser respeitado, e os infratores autuados, como vem ocorrendo. “Em um levantamento que fiz esta semana, verifiquei que até a última sexta-feira (10), 34 multas foram aplicadas em desrespeito ao decreto”, relata.

O policial sugeriu que uma reunião fosse agendada com o Ministério Público, para que um termo de ajustamento de conduta – TAC, seja acordado entre as comunidades e as empresas infratoras, pois somente com a fiscalização e autuação da polícia, o problema não está sendo resolvido. “Analisando a quantidade de infrações e autuações, acredito que o valor das multas, por ser um valor considerado baixo pelo tamanho das empresas, não está tendo efeito impactante para as empresas”, afirma Igor, informando que as rondas serão intensificadas na madrugada, para tentar inibir os infratores.

Outra alternativa apontada pelo sargento, seria a instalação de uma câmera específica, que possa identificar as placas dos caminhões com precisão, para uma fiscalização por vídeo. “Mas além do equipamento, a questão jurídica teria que ser analisada”, conclui.

Desde 2019, quando o Decreto entrou em vigor, moradores reivindicam o cumprimento por parte das empresas, que insistem em descumprir a determinação. “Muitas vezes os moradores são surpreendidos com barulhos de comboios de caminhões pesados, trafegando durante a madrugada”, revela a líder comunitária, Janaína Warmling.

Ela afirma, que a fiscalização e a luta dos moradores para que o decreto seja respeitado é constante. “Se não cuidarmos das nossas estradas, daqui algum tempo não teremos mais pavimentação, na qual lutamos muito param conseguir. E a empresa além de danificar nossas estradas, causa transtornos com barulho e perigo”, revela.

Polícia tenta identificar quem comercializa drogas na cidade

Após os esclarecimentos sobre a fiscalização de caminhões nas rodovias do município, o Sargento Igor foi questionado por Matias, se a polícia teria conhecimento, sobre pessoas que estariam consumindo drogas ilícitas na Praça da Vila Beatriz, durante as tardes.

Igor afirmou que esse é um problema recorrente que a polícia está ciente da situação, e que várias cidades vem sofrendo com isso. “Por coincidência na última semana a PM fez três apreensões de drogas nas proximidades da Praça, na qual estamos tentando identificar o responsável pela comercialização dos entorpecentes. Uma delas foi uma quantidade maior, podendo até resultar em crime de tráfico”, relatou o policial.

Segundo o Sargento, infelizmente, dependendo da quantidade de drogas apreendida com uma pessoa, é caracterizada como consumo. “Nesse caso, a pessoa é abordada e quando está em posse de uma pequena quantidade, acaba apenas assinando um Termo Circunstanciado, praticamente sem pena ao usuário, resultando muitas vezes em prestação de serviços comunitário. Por isso precisamos identificar quem comercializa, para que as penas sejam aplicadas com mais rigor, conforme a lei determina”, explica.

Hoje Maracajá tem o número mínimo de policiais militares, afirma Igor. “Estamos sempre na busca por melhorias na segurança e na tentativa de ampliar o efetivo na cidade, para dar mais segurança aos moradores”, concluiu o Sargento da PM.

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