Adaptação Curricular da Educação Inclusiva é tema de capacitação em Maracajá

O Departamento de Educação e Cultura realizou na última semana (06/10), no Centro de Eventos Jerivás, anexo ao Parque Ecológico, um Encontro de capacitação voltado para a Adaptação Curricular da Educação Inclusiva. O evento contou com a participação de cerca de 80 profissionais da Rede Municipal de Ensino.

                O diretor de Educação Daniel de Souza, abriu o evento dando boas-vindas aos participantes e falou sobre a importância de se discutir sobre a Adaptação Curricular. “Precisamos estar preparados para receber qualquer estudante, não importando as limitações, sejam físicas ou intelectuais, nosso objetivo é oferecer qualidade de ensino.

Palestra

A capacitação foi realizada pela professora Úrsula Silveira Borges. Ela abordou o tema Adaptação Curricular na Educação Inclusiva. O objetivo da capacitação foi discutir maneiras de se adaptar o conteúdo, pois muitos professores ainda manifestam muitas dúvidas em relação ao processo de inclusão educacional de estudantes com deficiência, principalmente no que diz respeito à aprendizagem, então foi discutido com os professores: o que são, afinal, as Adaptações Curriculares?

                Segundo a professora e palestrante, na maioria das escolas, essa expressão diz respeito à redução do conteúdo para alguns estudantes sob a alegação de que estes não têm condições de acessar o currículo comum como os demais. Mas essa não é a lógica da integração. “A perspectiva inclusiva indica o direito de acessar o mesmo currículo, a inclusão implica em oferecer uma mesma proposta ao grupo como um todo e, ao mesmo tempo, atender às necessidades de cada um, em especial daqueles que correm risco de exclusão em termos de aprendizagem e participação. Ou seja, o que pode e deve diferir são as estratégias pedagógicas e aspectos como complexidade, quantidade e temporalidade para acessar um mesmo currículo”, explica.

Profissionais

Na discussão com os profissionais conclui- se que a  luta de todos é para mudar esse cenário. “A presença desses estudantes em sala de aula revela que, apesar de já termos avançado tanto, ainda temos muito a aprender sobre o que é, de fato, inclusão, principalmente no contexto das práticas pedagógicas”, concluiu o diretor de Educação.