Pavimentação da rodovia Jacob Westrup entra na reta final
Falta pouco para que a sonhada pavimentação da rodovia Jacob Westrup se torne uma realidade no Sul do Estado. Com previsão de término para o mês de março, as obras entraram na reta final nos 8,2 quilômetros de ligação entre as cidades de Forquilhinha e Maracajá. O investimento do Governo do Estado para tirar do papel essa demanda histórica da região é de cerca de R$ 13,4 milhões, com contrapartidas de R$ 3,3 milhões da prefeitura de Forquilhinha e de R$ 510 mil do município de Maracajá.
Na avaliação do governador Carlos Moisés, asfaltar a Jacob Westrup significa não apenas tirar a lama e a poeira da vida dos moradores da região. Trata-se da criação de um importante corredor logístico, que ajudará, por exemplo, quem se desloca da Serra para o Extremo Sul de Santa Catarina.
“Quando assumimos o Governo do Estado, essa era uma reivindicação constante dos nossos parlamentares e de toda a comunidade do Sul. Há muito tempo se aguarda pela pavimentação desse trecho, que não é tão grande, mas fundamental para a economia da região. Colocamos como uma prioridade e é com muita satisfação que vemos que a obra se encaminha para a sua conclusão”, afirma o chefe do Executivo estadual.
Os serviços estão divididos em duas frentes. Do lado de Forquilhinha, os trabalhos estão um pouco mais avançados, com 90% concluídos. Apenas um trecho de 600 metros ainda não recebeu a camada de asfalto. Já do lado Maracajá a obra percorre um trecho de 2,4 quilômetros e tem 75% executados. Ambas as prefeituras afirmam que a obra será finalizada até o final do mês de março.
Para o secretário de Estado da Infraestrutura e Mobilidade, Thiago Augusto Vieira, a Jacob Westrup significa também um acesso mais rápido de Forquilhinha para a BR-101. “Sem o asfalto, os moradores precisam dar uma volta para chegar na rodovia federal. Além de trazer mais segurança para os motoristas, esta pavimentação também vai trazer mais desenvolvimento para as cidades. Não tenho dúvida de que vai representar um divisor de águas tanto para Forquilhinha quanto para Maracajá”, diz Vieira.
O caminhoneiro Sergio Steiner, de 42 anos, mora em Forquilhinha e conta que já está utilizando a rodovia Jacob Westrup mesmo antes de todos os trabalhos já terem sido concluídos. Segundo ele, o montante de veículos já cresceu consideravelmente. “Com o asfalto, o tráfego vai ficar facilitado para chegar na BR-101. Você corta um caminho e escapa de lombadas e do trânsito pesado. São pelo menos 20 minutos a menos”, diz Steiner.
Na prefeitura de Maracajá, o clima é de expectativa pelo fim das obras. O prefeito de Maracajá, Anibal Brambila afirma que, além das duas cidades, Nova Veneza também se beneficiará com a chegada do asfalto. “Esse corredor vai impulsionar as economias de Maracajá, passando por Forquilhinha e Nova Veneza. Além disso, a obra vai beneficiar os proprietários de terrenos localizados às margens da rodovia, valorizando suas propriedades”, diz.
Para o prefeito em exercício, que estava no cargo na terça-feira, Valcir Matias, o Chile, o turismo também será impactado com o investimento. “A Jacob Westrup será um corredor do desenvolvimento, a principal ligação de Forquilhinha à BR-101 para o escoamento da produção agrícola e industrial do município. Além disso, a estrada irá interligar o Litoral à Serra, fomentando também o setor turístico”, destaca.