Contato com o lúdico e o aumento da adesão dos alunos marcam o projeto Arte nas Escolas e Comunidades
No seu segundo ano, o projeto Arte nas Escolas e Comunidades está atendendo o dobro de alunos nas oficinas do contraturno escolar. O lado lúdico ganhou ainda mais espaço com abrangência das atividades para os Centros de Educação Infantil Municipais (CEIMs). Em 2022, o projeto também ampliou o seu quadro de professores e de escolas.
A iniciativa está com mais de 3 mil alunos em sete modalidades de oficina. Idealizado pela Fundação Cultural de Criciúma (FCC) em parceria com a Secretaria Municipal de Educação, Arte nas Escolas e Comunidades iniciou em 2021.
Oportunizando um contato com os mais variados tipos de expressão de arte, o projeto oferece uma inclusão social, uma formação artístico-cultural e uma formação de plateia. “Este ano, tivemos uma adesão tão grande, que simplesmente duplicou o número de alunos, mas claro, aumentou o número de escolas também. Anteriormente, tínhamos 1,3 mil estudantes, e hoje temos mais de 3 mil alunos”, destaca o diretor de cultura da FCC, Clairton Rosado.
O diretor também ressalta que a expansão dos CEIMs provocou um contato a mais com o lúdico, com as oficinas de musicalização e teatro. “Está dando certo, crianças estão aderindo e está dando um resultado maravilhoso. As crianças estão tendo uma conexão com os professores muito forte e as oficinas estão provando que o contato com a arte é possível desde a primeira infância”, reforça.
Além disso, outros destaques desse ano são as oficinas de danças urbanas, que os alunos tiveram uma identificação rápida e em poucas semanas de aulas, eles já conseguem montar coreografias. Outra, é a oficina de teatro, especialmente na Escola Municipal de Educação Básica (EMEB) Angelo De Lucca. “Tivemos uma adesão muito boa por parte dos alunos da Angelo De Lucca. O grupo de adolescentes já querem encenar textos específicos. O destaque deles fez que a gente montasse uma encenação para o desfile do Dia 7 de Setembro. Isso só acontece porque a oficina propiciou isso e eles aderiram as aulas”, explicou.
Trabalhando com o equilíbrio, concentração e autoestima, a oficina de artes circenses está ganhando mais alunos. A oficina também trabalha o lúdico e o desenvolvimento dos alunos por passar pelas diversas capacidades. O projeto oferta sete oficinas, sendo dança/balé, dança/dança urbanas, artes circenses, música/musicalização e canto coral, música/violão/ukulele, fanfarra e teatro.
Arte mais Educação
Além das oficinas serem ofertadas para a rede municipal, o projeto Arte nas Escolas visa contribuir com os níveis de concentração, sociabilidade e autoestima das crianças participantes, e consequentemente, uma projeção, no aumento gradual dos números do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) do município.
“O projeto Arte nas Escolas vai além disso, além de contribuir com o desenvolvimento do aluno e no aumento do IDEB do município, é um espaço criado para que os nossos alunos em zonas de vulnerabilidade social possam sonhar e concretizar estes sonhos. Ter o contato com a arte e de aprimorar as suas habilidades e sem sair do ambiente escolar. A iniciativa proporciona aos estudantes novas perspectivas e abre um leque de oportunidades e de novas formas de olhar o mundo”, pontua o secretário municipal de Educação, Miri Dagostim.
Comparativo
Este ano, o projeto foi ampliado. No ano passado, eram mais de 1,3 mil alunos atendidos e 15 professores contratados. Já em 2022, foram selecionados 29 profissionais para atender, mais de 3 mil alunos da rede municipal. Já na abrangência, em 2021 foram 27 escolas e em 2022 são 46 unidades da rede municipal de ensino, sendo distribuídas em 41 bairros.