Política

Maracajá terá uma candidata a deputada federal pela primeira vez

Neste ano, Maracajá terá uma de suas moradoras como candidata a deputada federal, fato inédito na história recente do município. O desafio coube à jovem dona-de-casa da zona rural do município, Karine da Rosa, 27 anos, mãe de Aline, de dois anos.

Karine é casada há quatro anos com o Jeferson Cichella, que se desdobra nas atividades de mecânico de máquinas em uma indústria cerâmica e nos afazeres da agricultura em sua propriedade, na localidade de Espigão da Toca, em Maracajá.

Sobrinhos do ex-vereador e ex-presidente da Câmara de Maracajá, Geraldo Leandro, Jeferson e Karine se filiaram ao Podemos, acompanhando amigos e outros familiares. “Como é início de organização, o partido ainda tem poucos filiados e fui provocada a aceitar este desafio”, diz Karine.

“Outras opções que tínhamos não puderam ser chamadas a participar em virtude de impedimentos legais, por serem trabalhadores do serviço público e precisam se desincompatibilizar e o Podemos precisava compor seu quadro de candidatas”, explica Geraldo Leandro.

Experiente político, Geraldo Leandro confessa “fiquei surpreso com a determinação e o entusiasmo da Karine, após pensar por dois dias na missão que estava lhe sendo proposta e, principalmente, pelo apoio e incentivo do seu marido; um casal de fibra”.

Conforme Karine, o planejamento da campanha está sendo “a toque de caixa”. Habituada às redes sociais e a internet, a candidata de Maracajá à Câmara Federal fará da web seu principal território em busca de adesões às suas propostas para construir um Brasil melhor.

“É evidente que precisamos e vamos buscar o apoio e adesão de nossos amigos e familiares, mas queremos fazer uma campanha alegre e divertida, longe daquela política do toma-la-dá-cá e dos interesses politiqueiros; queremos um Brasil melhor e isto só depende de cada um de nós brasileiros”, enfatiza a candidata.

A mãe da Alice tem foco especial nos dramas vividos por famílias com portadores de necessidades especiais. “Essas famílias precisam de muito mais atenções, respeito, tratamento digno e reconhecimento das autoridades da saúde; o que se faz hoje é falta de consideração e falta de humanidade”, critica a candidata do Podemos.

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