Educação

Projeto ‘Matemática na atafona’ é retomado nas escolas municipais

Foco é ensinar aos estudantes um pouco mais da história do município relacionando com os conceitos matemáticos aprendidos em sala de aula

Depois de parar por conta da pandemia, as aulas de ‘Matemática na atafona’ foram retomadas com os estudantes das escolas municipais. Cada turma, formada por, em média, 35 estudantes do Ensino Fundamental I e II, reúne-se no Parque dos Imigrantes, durante os períodos matutino e vespertino, para estudar matemática de forma prática. O foco do projeto é ensinar aos estudantes um pouco mais sobre a história do município e perceber, na prática, os conceitos matemáticos que são aprendidos em salas de aula.

As aulas acontecem na atafona, um casarão colonial de madeira que contém a roda d´água, representando a primeira indústria de Criciúma. “Com esse projeto procuramos relacionar a matemática à história do município, proporcionando um estudo completo da matemática no cenário da atafona que fica localizada no parque. Como resultado, os estudantes poderão perceber toda a matemática envolvida no processo de produção de farinha de milho, com atividades dinâmicas”, pontuou a coordenadora dos Clubes de Matemática, Karine Luiz Calegari Mrotskoski.

Aprendizagem nos parques

Além disso, conforme a coordenadora, os estudantes dos terceiros anos das turmas integrais que participam da Oficina de Brinquedos Ecológicos no Jovens Empreendedores Primeiros Passos (JEPP)/Sebrae, também estão visitando este e outros parques, para conhecerem um pouco mais dos pontos turísticos e os lugares de lazer e diversão no município. “Ao visitarem um local de lazer os estudantes conseguem aprender de forma mais compreensível os conteúdos que são ensinados”, explicou.

De acordo com o secretário municipal de Educação, Miri Dagostim, estudar Matemática na atafona, além de aproximar o estudante do conhecimento, mostra que os parques são espaços de diversão, lazer, sustentabilidade, mas também de aprendizagem. “É um grande privilégio estar em espaços que proporcionam relacionar conhecimentos de várias áreas e percebê-los no cotidiano, e esta é mais uma ação que acontece com os estudantes das nossas escolas municipais”, comentou.

Produção de novos materiais

Para tornar o aprendizado mais dinâmico, inspirados nas sugestões de professores e estudantes, estão sendo construídos novos materiais para serem usados no porão do casarão. “Durante as visitas os alunos contarão com alguns sólidos geométricos para a contarem histórias e uma miniatura da roda d’água, a fim de relacionarem com as formas presentes no parque”, frisou Karine.

As professoras Isabel Cristina Szyndrowski e Dulcelena Pereira da Silva Vitoriano que trabalham no projeto, contam que os assuntos trabalhados durante a aula de Matemática na atafona são depois explorados com a turma, pela professora da escola que visitou o parque.

“Esta ação minimiza a dificuldade de relacionar os fundamentos matemáticos ao cotidiano, principalmente, porque algumas pessoas costumam enfatizar sua complexidade. Porém, nessa relação entre teoria e prática, eles conseguirão perceber que a Matemática é algo que pode ser vivenciado no cotidiano facilmente”, destacou a professora Dulcelena.

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