Economia
Após meses de aprendizado, Núcleo Feminino da Coopera forma 32 mulheres
“Agora é arregaçar as mangas, colocar a mão na massa e criar projetos para a comunidade”, destacou a autônoma Geane Cividini Dutra José, ao concluir sua própria formatura no Núcleo Feminino da Coopera. Após meses de intenso aprendizado em parceria com o Sescoop/SC, o evento que oficializou o ingresso de 32 novas participantes no grupo aconteceu na última quarta-feira, 7, no Espaço Comunitário Colaborativo da cooperativa, em Forquilhinha. Com a solenidade, as novas integrantes utilizarão o conhecimento adquirido durante a capacitação para atuar como protagonistas de mudança.
A imersão de Geane no mundo do cooperativismo começou no primeiro trimestre de 2022, quando a profissional autônoma participou de palestras que abordavam o tema. Logo na sequência, os ensinamentos foram intensificados por meio dos módulos passados mensalmente à turma de mulheres que resolveram fazer parte do Núcleo Feminino. “Eu recebi o convite da minha irmã e, desde então, mudei minha percepção em relação à Coopera. Passei a enxergá-la com novos olhos e percebi a importância da cooperativa para além do fornecimento de energia”, destaca. Com idades e perspectivas diferentes, ao pensar em projetos, as participantes adaptavam o conteúdo ministrado nos momentos de aprendizado para cada realidade. “Nós aprendemos muita coisa e cada uma mostrou o seu lado sentimental, forte e corajoso. Com certeza, eu indicaria para todas a mulheres que conheço. Cada segundo foi extremamente valioso para a minha evolução, além de me mostrar que sempre há uma solução, independentemente das dificuldades que surgem ao longo do caminho”, evidencia Geane.O Núcleo Feminino Ao elencar como premissa a educação, conscientização e preparação, o programa promove a capacitação e formação de mulheres participantes da comunidade. Fator esse que, na avaliação da coordenadora do setor de Cooperativismo da Coopera, Josi Jacques, também incentiva a atuação dentro da própria instituição, até mesmo ocupando papeis de representação nos conselhos fiscal ou de administração, por exemplo. “Nosso objetivo é despertar o interesse dessas mulheres e motivá-las, pois elas podem ser futuras líderes cooperativistas. Felizmente, sentimos que estamos alcançando com êxito esse objetivo, ao formarmos tantas novas integrantes desse Núcleo importantíssimo”, complementa o gerente geral da Coopera, Rogério Braz Feller. Iniciativas com as características iguais do Núcleo Feminino, no ponto de vista do presidente da Coopera, Walmir Rampinelli, contribuem para o crescimento pessoal e profissional de cada participante, bem como com a disseminação da cultura cooperativista para toda a sociedade. “Essa é uma das maneiras que a cooperativa pode auxiliar na qualidade de vida e desenvolvimento humano, dado que as mulheres viram agentes de mudança e buscam melhorias para a comunidade por meio do trabalho coletivo. É gratificante ver que mais 32 mulheres farão parte do grupo e que a vontade de somar cresce cada vez mais”, destaca.