Política

Vereadores questionam atraso nas obras das pontes em Forquilhinha

Requerimento solicita ao Executivo informações sobre a empresa contratada para realizar as obras.

O atraso nas obras de construção das pontes tem prejudicado os moradores de diversas localidades de Forquilhinha. O requerimento nº 06/2023, aprovado pelos vereadores nesta segunda-feira, dia 13, solicita informações sobre a empresa contratada para realizar as obras e quais as providências tomadas pelo Executivo para solucionar o problema.No documento, os vereadores destacam a contratação da empresa VM Serviços de Jardinagem LTDA que, por meio do contrato Nº 109/PMF/2022, ficou responsável pela construção das cabeceiras em concreto armado de dez pontes espalhadas pelo município.“A empresa foi chamada para dar explicação na Câmara e não apareceu. No começo da gestão, fizemos um pedido de informações sobre a mesma que tem contratação direta. São muitas obras em atraso, o papel do vereador é fiscalizar e verificar o motivo”, declara Felipe Dordete (PP), que apresentou o requerimento assinado também pelos vereadores Valdeci Figueredo (PDT), Marcos Rocha Macedo (PDT), Marilda Casagrande (PP) e Dinho Rampinelli (PL).O vereador Marcos Rocha Macedo (PDT) conta que as antigas pontes foram retiradas no final do ano anterior para serem substituídas, e o atraso nas obras provoca transtornos. “Com a safra do arroz que se inicia é um custo a mais para os agricultores e um transtorno a mais para a comunidade, que está sendo prejudicada com o atraso do serviço. Os alunos também demoram mais para chegar na escola”, disse.Segundo o vereador Jucemar Borges (PP), a responsabilidade dessas pontes é da Defesa Civil do Estado, acrescentando que, ao todo, são 13 novas estruturas previstas para o município. O vereador Célio Elias (PT) também se manifestou dizendo que as empresas que assumem compromisso com as obras públicas precisam cumprir o prazo, pois são bem pagas.E o vereador Charles Hunter (PSD) trouxe a informação de que a Defesa Civil do Estado possui 315 pontes com a documentação pronta para ser entregue, porém só consegue produzir 15 pontes por mês. “As cabeceiras são de responsabilidade do município e estão quase todas prontas, mas faltam as pontes da Defesa Civil. O município vai tentar resolver por conta própria de forma paliativa, nos próximos dias, para não atrapalhar a safra, os ônibus escolares e a população”, conclui.

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