Prefeitura e Unesc inauguram Museu de Zoologia no Parque das Nações, em Criciúma
Museu de Zoologia Profª Morgana Cirimbelli Gaidzinski, conta com esculturas de até sete metros de altura e exposições imersivas, evento será nesta quinta-feira (19)
Com o propósito de ser um espaço interativo e levar sensibilização e conscientização ambiental ao público visitante, a nova unidade do Museu de Zoologia Profª Morgana Cirimbelli Gaidzinski, localizado no Parque das Nações Cincinato Naspolini, será inaugurada nesta quinta-feira (19), às 18h. A implantação do projeto é uma realização do Ministério da Cultura, em parceria com o Governo Municipal de Criciúma e a Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc). Com uma área de 126,49 m², a nova instalação é um complemento ao espaço educacional localizado na sede da instituição. “O Governo Municipal e a Unesc são parceiros em muitos projetos, este é mais um importante equipamento como tantos outros implantados pelo nosso governo que estimula o turismo e a busca pelo conhecimento”, destaca o prefeito Clésio Salvaro.
A coordenadora do Museu de Zoologia da Unesc, Profª. Morgana Cirimbelli Gaidzinsk, destaca que o museu tem a missão de promover a educação ambiental, ao mesmo tempo em que atua como um fomentador do turismo. “Esperamos consolidar o Parque das Nações em um espaço cada vez mais voltado ao turismo, à cultura e ao enriquecimento científico e educacional. Em um local onde todas essas áreas se encontrem de forma acessível e inspiradora para toda a comunidade. Nosso objetivo é sensibilizar os visitantes sobre a importância da preservação da biodiversidade, promover o conhecimento científico de forma dinâmica e fortalecer o turismo e a cultura local. Além disso, queremos que o museu seja um ponto de conexão entre as pessoas e a natureza, incentivando uma maior consciência ambiental”, pontua.
A professora explica que a integração do museu ao parque é uma forma de unir elementos que criam uma experiência única e que valorizam a biodiversidade. “O Parque das Nações é um dos mais belos e emblemáticos parques de nossa região. Decidimos instalar lá a nova unidade porque já é um local consolidado como ponto de encontro, de lazer e de convivência da comunidade. Além disso, sua localização privilegiada facilita o acesso ao público, potencializando o alcance do Museu”, destaca.
Atrações para os visitantes
Esta primeira fase de implantação do Museu de Zoologia da Unesc conta com a exposição imersiva “Estação Mata Atlântica”, em homenagem ao bioma que nomeia a atração, e que é uma das biodiversidades mais ricas do planeta, na qual Criciúma está inserida. A exposição apresenta 81 espécies e 200 espécimes de animais taxidermizados que habitam a floresta tropical presente na região, como os quatis, tamanduás, furões, gatos-do-mato, entre outros.
O cenário para receber a exposição foi realizado pelo artista plástico João Batista Serafim. Nesta primeira etapa, também será apresentado o “Recanto das Aves”, um espaço criado para destacar os sons e as imagens de espécies que fazem do Parque das Nações um refúgio. “Aqui, as aves encontram alimento, descanso e, sobretudo, um local seguro para se reproduzirem, construírem seus ninhos e criarem seus filhotes”, destaca a professora Morgana. As imagens dos pássaros foram capturadas pelo fotógrafo Arlindo Pizzolo, no Parque das Nações.
“Para o próximo semestre inauguraremos a segunda etapa do projeto com uma nova exposição que apresentará mais de 540 espécimes de animais dos diferentes biomas brasileiros, ampliando ainda mais a diversidade e o conhecimento sobre nossa fauna”, afirma a coordenadora do museu.
Esculturas e seus significados
Outra grande atração do espaço são as esculturas de animais construídas na parte externa do museu, que enfatizam a beleza e a diversidade da fauna regional ao retratar duas espécies que possuem valor simbólico para a região sul catarinense. As obras de arte foram esculpidas pelo renomado escultor Pedro César Almeida Santos, de São Paulo, com uma técnica especial desenvolvida pelo próprio autor. As dimensões da réplica (em escala maior) do Gato-maracajá é de 8,6m de comprimento por 3,6m de altura, enquanto os tucanos possuem mais de 7m de altura e 7m de comprimento.
O Gato-maracajá (Leopardus wiedii) é uma espécie que já teve grande representatividade na região Sul de Santa Catarina, mas que atualmente se encontra ameaçada de extinção. A Profª. Morgana explica que, por sua representatividade e vulnerabilidade, ele foi escolhido como animal símbolo do Museu de Zoologia, e carrega uma mensagem importante de preservação e conscientização ambiental.
Já o Tucano-de-bico-verde (Ram