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No Mês da Saúde Animal e Vegetal, Cidasc apresenta balanço de ações na Câmara de Criciúma

A Tribuna Livre da Câmara de Vereadores de Criciúma foi utilizada nesta terça-feira (27) por representantes da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc). O espaço foi solicitado pela Comissão Permanente de Obras com o objetivo de oportunizar a apresentação do balanço de atividades da instituição. Estiveram presentes o gestor geral regional da Cidasc, Eduardo Pesenti, a médica veterinária Luana Venson, o coordenador da área de defesa sanitária animal de Criciúma, José Henrique de Oliveira, e a engenheira agrônoma Janice Ebel, responsável pela Defesa Sanitária Vegetal.

Durante a fala, Eduardo Pesenti destacou a abrangência e estrutura da Cidasc no Sul do estado. “A regional de Criciúma da Cidasc, que contempla os 27 municípios da Amesc [Associação dos Municípios do Extremo Sul Catarinense] e da Amrec [Associação dos Municípios da Região Carbonífera], é a maior de Santa Catarina. Atualmente, contamos com 68 funcionários para atender as duas regiões. Também mantemos quatro barreiras sanitárias que contribuem para o controle e vigilância sanitária”, explicou o gestor.

A médica veterinária Luana Venson ressaltou a importância do mês de maio para a instituição. “Este é o Mês da Saúde Animal e Vegetal, um período extremamente importante para nós. Buscamos sensibilizar a sociedade catarinense sobre a responsabilidade compartilhada na manutenção do status sanitário conquistado pelo Estado. Também reafirmamos a relevância do agronegócio para a economia catarinense e valorizamos o papel dos profissionais da Cidasc na garantia de um ambiente seguro para a produção de alimentos”, afirmou.

Luana também apresentou dados expressivos da produção agropecuária na região. De acordo com o Departamento Regional de Criciúma, em 2024 já foram produzidas 1.001.440 toneladas de carne, 34.269 toneladas de leite, três milhões de dúzias de ovos e 146 toneladas de pescado.

Já o coordenador da área de defesa sanitária animal de Criciúma, José Henrique de Oliveira, explicou os principais focos de atuação do setor. “Trabalhamos com fiscalização e vigilância em propriedades rurais, eventos agropecuários, trânsito agropecuário, além de vigilância ativa e passiva e ações de educação sanitária”, informou.

Segundo José Henrique, Criciúma conta atualmente com 15 mil galinhas, 7.900 bovinos, 330 equinos, 220 ovinos e 20 caprinos. Em relação aos eventos sanitários registrados, ele detalhou que em 2023 houve dois focos de brucelose bovina. Em 2024, foram identificados outros dois focos da mesma doença e um de raiva em equino. Dois casos de brucelose bovina seguem em aberto.

Na área vegetal, a engenheira agrônoma Janice Ebel apresentou as diversas frentes de fiscalização e controle realizadas pela Defesa Sanitária Vegetal. Entre as atividades estão a fiscalização de insumos agrícolas, propriedades rurais, empresas registradas para uso e comércio de agrotóxicos (atualmente 103), centrais de embalagens vazias e recicladores.

Janice também destacou a atuação da Cidasc no acompanhamento da compra de tabaco. A atividade é realizada em parceria com a Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), com o objetivo de mediar a relação entre indústria e produtor, garantindo o cumprimento da Instrução Normativa nº 10 do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), que estabelece padrões de identidade, qualidade, embalagem, marcação e apresentação do produto.

Texto: Edson Padoin
Fotos: Luis Carvalho

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