SAMAE faz homenagem a servidor e parabeniza profissionais da área
Diretor geral do SAMAE entre 1º janeiro de 2013 e 31 de dezembro de 2016, o engenheiro sanitarista Everson Casagrande, Polaco, é tão identificado com a autarquia que, não raramente, muitas pessoas associam seu apelido ao local onde desempenha suas atividades profissionais, identificando-se como “Polaco do Samae”.
Além de destacar-se por sua dedicação e competência, Everson Casagrande, Polaco, é um dos homenageados neste 13 de julho, Dia do Engenheiro Sanitarista. “Ele retrata com fidelidade os profissionais que exercem esta atividade, constituindo-se em exemplo”, salienta a diretora administrativa do SAMAE, Ruana Cristiano.
Natural de Araranguá, cidade que escolheu para crescer, trabalhar e constituir família, Polaco possui vários cursos na área. Ele graduou-se em Engenharia Sanitária na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), em 1985.
A profissão
Engenharia Sanitária é o ramo da engenharia que trata da exploração e do uso da água, dos projetos e das obras de saneamento básico e de saneamento geral, tais como sistemas de abastecimento de água, de esgotos sanitários, de limpeza urbana, incluindo os sistemas de tratamento.
Estes profissionais também desenvolvem planos de redes de água e de esgotos, irrigação e drenagem, além de projetar canais. Os engenheiros sanitários monitoram as operações das Estações de Tratamento de Águas (ETA’s) e de Estações de Tratamento de Esgotos (ETE’s) que tratam águas poluídas ou contaminadas.
Origem da data
O Patrono da Engenharia Sanitária no Brasil é o sanitarista Francisco Saturnino de Brito (1864-1925).
Formado em engenharia civil pela Escola Politécnica do Rio de Janeiro, especializou-se em engenharia sanitária, consolidando-se como um dos maiores especialistas nessa área em âmbito nacional. Destacou-se pela organização de projetos de saneamento em grandes centros urbanos brasileiros, como Santos (SP), Recife, Vitória, Petrópolis (RJ), Aracaju (SE) e Pelotas (RS), entre outros. Suas obras técnicas sobre saneamento foram adotadas no Brasil e no exterior, em países como Estados Unidos, França e Inglaterra.
O curso de Engenharia Sanitária
Já o curso de graduação de Engenharia Sanitária foi criado em consideração ao estudo elaborado mediante convênio entre o extinto Banco Nacional de Habitação (BNH) e a Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES)
Na época ficou constatada a necessidade de formar-se 9.000 engenheiros, dos quais 3.000 Engenheiros Sanitaristas visando atender as demandas apuradas junto ao Plano Nacional de Saneamento (PLANASA), concebido pelo Governo Federal na década de 70 com o objetivo de atender as demandas do setor de saneamento.