Educação

Unesc tem 11 pesquisadores entre os mais influentes da América Latina

A Universidade se destaca em ranking internacional como a primeira não estatal e a terceira entre as instituições catarinenses (Foto: Milena Nandi – Arquivo Agecom Unesc)

Mais um grande reconhecimento para o conhecimento científico que encontra solo fértil na Unesc: a excelência da Universidade foi reconhecida no AD Scientific Index, sistema de aferição do potencial de pesquisadores de todo o mundo. Os índices divulgados apontam que a Unesc tem 11 entre os 10 mil cientistas mais influentes da América Latina. Entre as 456 instituições do continente que aparecem no ranking, a Unesc está em 106º lugar. É a terceira de Santa Catarina e a primeira não estatal entre as catarinenses relacionadas. As outras catarinenses que aparecem à frente da Unesc são a Universidade Federal (UFSC), 10ª colocada, e a Universidade do Estado (Udesc), 99ª.

“Esse é um resultado muito expressivo, que reforça o orgulho que temos dos nossos pesquisadores, muito dedicados e comprometidos com a ciência”, enaltece a reitora Luciane Bisognin Ceretta. “Esse resultado fantástico, colocando nossos pesquisadores entre os mais influentes da América Latina, confirma o apoio da Unesc, enquanto Universidade comunitária, de um modo muito significativo à produção científica. Se produz pesquisa de muita excelência aqui, e os resultados dizem isso. E tudo isso se reflete na formação de nossos estudantes e se alinha à missão da Unesc”, avalia a reitora.

Entre os 11 pesquisadores da Unesc colocados no grupo dos 10 mil mais influentes da América Latina, o professor Felipe Dal Pizzol, do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde (PPGCS) é o melhor colocado. Ele aparece em 102º lugar entre os pesquisadores brasileiros e 138º entre os latino americanos. Dal Pizzol desenvolve pesquisas desde 1996, na época na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) onde se graduou em Medicina em 1998. Dal Pizzol ingressou na Unesc como professor em 2000 sempre com volumosa produção e vem tendo, desde o início da pandemia, destacado papel nas pesquisas nacionais e internacionais em relação à Covid-19.

Ele já havia recebido uma distinção internacional em 2020, quando apareceu na relação dos cientistas mais influentes do mundo em levantamento da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos. Na ocasião, foram destacados trabalhos que impactaram a ciência em 2019 e Dal Pizzol apareceu na lista ao lado de outros 29 catarinenses. Na ocasião, o professor Dal Pizzol apontou que fazer parte desse grupo “é fantástico”. “É o reconhecimento de um trabalho de anos”, disse, lembrando que a evolução da ciência passa decisivamente pelo apoio de instituições como a Unesc.

O segundo pesquisador na Unesc na lista de mais influentes da América Latina é o professor Emilio Luiz Streck, graduado em Farmácia e doutor em Bioquímica. A exemplo de Dal Pizzol, é professor do PPGCS. O professor Emilio aparece em 654º na lista de brasileiros e 811º entre os pesquisadores latino americanos.

Os demais professores da Unesc no ranking dos 10 mil mais influentes da América Latina:

Gislaine Zilli Réus

Samira da Silva Valvassori

Tatiana Barichello

Marcos Marques da Silva Paula

Josiane Budni

Alexandra Ioppi Zugno

Paulo Cesar Lock Silveira

Vanessa Moraes de Andrade

Eduardo Pacheco Rico

Também constam, da Unesc, na relação geral de pesquisadores mais influentes:

Jaqueline da Silva Generoso

Adriano Michael Bernardin

Oscar Rubem Klegues Montedo

Ricardo Andrez Machado de Ávila

Cinara Ludvig Gonçalves

Joni Márcio de Farias

Álvaro José Back

Cristiane Damiani Tomasi

Jairo José Zoche

Fabiano Raupp Pereira

Alexandre Gonçalves Dal Bó

Jacks Soratto

Alcides Goularti Filho

Sabrina Arcaro

Miguelangelo Gianezini

Michael Peterson

Kristian Madeira

Maria Alice Prado Cechinel

O ranking

O AD Scientific Indez se baseia em avaliações de periódicos de universidades, em um sistema de classificação e análise que se abastece no desempenho científico e no valor agregado da produção científica de cada pesquisador. Os valores das pesquisas nos últimos 5 anos têm peso para o levantamento. O índice leva em conta doze áreas: agricultura e silvicultura, artes, design e arquitetura, negócios e gestão, economia e econometria, educação, engenharia e tecnologia, história, filosofia, teologia, direito, estudos jurídicos, medicina e ciências da saúde, ciências naturais, ciências sociais e outros.

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