O prefeito de Maracajá Anibal Brambila e o presidente do Legislativo Rodrigo da Silva, o Rodriguinho, avaliaram positivamente a viagem a Brasília, na Marcha em Defesa dos Municípios.
Para Brambila, o objetivo é aprender e buscar recursos para o município. “Um exemplo é a visita no Ministério da Educação, onde estamos pleiteando através do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação – FNDE, recursos para construção de uma creche no Espigão Grande. Pois a que atende no centro, está no limite e precisamos ampliar o numero de vagas. Este ano sabemos que é difícil devido o período eleitoral, mas acreditamos que para o próximo ano poderemos ser contemplados”, explica o prefeito Brambila.
Conforme ele, as palestras durante a Marcha em Brasília, são muito importantes, pois é ali que se tira muitas dúvidas sobre ações do excecutivo e também do legislativo. “Lá recebemos uma aula. Quem participa, volta com outra cabeça. Na verdade lá foi explicado que o nome correto é Marcha em Defesa dos Municípios, principalmente para que não seja entendido que serve apenas aos prefeitos e vice prefeitos, mas também aos secretários e vereadores. Quem está trabalhando em prol do município, e foi eleito para isso, precisa estar preparado para tomar decisões, apresentar soluções, mas principalmente de forma correta e dentro da lei”, destaca o prefeito.
Ainda segundo Brambila, a importância da participação de vereadores na Marcha, também contribui para entender sobre o que o executivo pode ou não pode fazer. “As vezes quando o prefeito não faz algumas ações ou investimentos, não é porque não quer, é porque não pode. Estamos de passagem como prefeito, e o que me preocupa muito é a minha segurança jurídica, por isso procuro fazer sempre o que é certo dentro das leis. Aqui somos fiscalizados pelo Ministério Público, pelo Tribunal de Contas e pelos vereadores. Existem municípios que não estão recebendo recursos devido problemas deixados por gestões anteriores, e isso prejudica muito o município”, alerta o prefeito.
Ainda em Brasília, o prefeito Anibal Brambila solicitou ao deputado federal Ricardo Guidi, recursos para aquisição de um caminhão para a coleta de resíduos sólidos.
“Hoje temos apenas um caminhão para fazer a coleta de lixo. E como ele não é novo, quando quebra, não temos outro adequado para substituir. Daí temos que realizar a coleta com caminhão caçamba, que dá muito mais trabalho. Com dois caminhões, a coleta ficará mais ágil, melhorando o trabalho na cidade”, revela Brambila.
O prefeito afirma que também está em busca de recursos para ampliar os galpões no centro de triagem. “Hoje uma parte do lixo reciclável fica em uma área coberta, mas outra parte fica na rua. Nossos pavilhões não comportam todo material reciclável recolhido. Queremos ampliar os galpões para que todo material reciclável fique protegido do tempo, pois estes materiais são vendidos e os recursos são investidos no município”, conclui.
Rodriguinho: “Uma experiência única de muito aprendizado”
Para o presidente da Câmara de Vereadores, Rodriguinho, esta é uma oportunidade única. Foi um grande aprendizado. “Fomos eleitos para criar leis e fiscalizar o executivo, e para isso, precisamos conhecer as leis, mas também precisamos ser parceiros do prefeito em busca de recursos para a cidade. Nosso município é pequeno e precisamos conhecer todas as formas de buscar esses recursos, lá nos ministérios, falando com deputados, com ministros, e até trocando experiência com outros vereadores”, afirma o presidente.
Segundo ele, isso não pode ser considerado um gasto, mas sim um investimento, que acaba se revertendo em futuros recursos para o município. “A Marcha é tão importante, que existem municípios que levam além do prefeito, vice e vereadores, também levam secretários. Através das palestras, aprendemos o que o executivo pode ou não fazer. Gostaria que todos os presidentes que passassem por esta casa, desse oportunidade aos vereadores, pois só quem participa, sabe a importância do evento. Voltamos com outra cabeça de lá”, relata o presidente.
Ainda conforme Rodriguinho, algumas pessoas pensam que muitos vão pra lá para passearem, mas pelo contrário. “Lá é tudo muito corrido, pois os eventos só iniciam com no mínimo 70% dos inscritos presente, caso contrário não recebem o certificado de participação. Tinha dias que tínhamos que nos dividir para participar dos eventos para buscar o máximo de conhecimento e trocar experiências, pois o pouco tempo que sobra, procuramos visitar os gabinetes dos deputados em busca de recursos”, conclui.
