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Pesquisadores da Unesc iniciam projeto com morcegos em Nova Veneza

A primeira amostragem foi realizada no fim de abril e terá continuidade entre os dias 14 e 17 de maio.

Iniciativa ocorre na Reserva São Francisco, para onde os profissionais retornam no dia 14 de maio (Fotos: Fernando Carvalho/Unesc)

A Reserva São Francisco, no município de Nova Veneza, é um considerada uma importante área de conservação da flora e fauna do Sul do estado. Por isso, se tornou o novo local de trabalho dos pesquisadores do Laboratório de Zoologia e Ecologia de Vertebrados (LABZEV) da Unesc. A primeira amostragem foi realizada no fim de abril e terá continuidade entre os dias 14 e 17 de maio.

O novo projeto possui dois enfoques: um deles será analisar quais as espécies de plantas que possuem frutos consumidos por morcegos em áreas de Mata Atlântica no Sul de Santa Catarina. Posteriormente, as espécies mais consumidas serão indicadas como espécies importantes para projetos de recuperação ambiental de áreas mineradas da nossa região. “A ideia é utilizar os serviços de dispersão de sementes, que são realizados pelos morcegos, como ferramenta para melhorar os projetos de recuperação ambiental. O segundo objetivo é analisar quais espécies de fungos estão associados aos morcegos com diferentes hábitos alimentares”, explica o coordenador do projeto, professor Fernando Carvalho.

Primeiros resultados

Na primeira campanha de amostragem, realizada entre os dias 22 e 24 de abril, foram capturados 209 morcegos, pertencentes a 11 espécies. “Comparado com outras áreas já estudadas na Região Sul do estado, esse número pode ser considerado alto, o que pode indicar que a Reserva São Francisco é uma importante área para a conservação dos morcegos da região sul de Santa Catarina”, fala o professor.

Além de Fernando, o projeto conta ainda com a participação de alunos do curso de graduação em Ciências Biológicas e do Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais (PPGCA), da Unesc. A iniciativa possui financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do estado de Santa Catarina (Fapesc), além do suporte técnico da Reserva São Francisco e do Instituto Felinos do Aguaí, parceiros deste projeto.

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