Patrimônios materiais do catolicismo e educação em Maracajá entre 1932 e 1965
A fotografia que escolhi para a coluna dessa semana possui quatro patrimônios materiais, onde representam partes da história da Igreja Católica e da educação no município de Maracajá, entre os anos de 1932 até 1965.
A casa de madeira com identificação “1” foi construída por volta dos anos de 1932 e serviu como primeira residência dos padres de Araranguá que prestavam atendimento religioso aos fiéis católicos nesse município. Por volta dos anos de 1956, tal casa foi cedida pela Igreja para funcionar como uma escola de ensino primário, mantida pelo poder público estadual, denominada como Escola Mista Desdobrada de Morretes.
A casa de madeira com identificação “2” foi construída em 1939. Foi residência também dos padres de Araranguá, e funcionou como espaço de reuniões, orações, rezas e encontros das irmandades da Igreja, como por exemplo: As “Filhas de Maria”, a Congregação dos Marianos e o Apostolado da Oração.
A construção com identificação “3” é a capela de alvenaria construída por volta dos anos de 1939, localizada defronte e no mesmo terreno da atual igreja Matriz, centro de Maracajá.
Importa salientar que as materialidades 1, 2 e 3 foram construídas no período que Morretes pertencia a Paróquia de Araranguá e os párocos responsáveis eram o Pe. Tiago M. Coccolli e Pe. José.
Todo o material, bem como a mão de obra foi conquistado por meio das promoções, eventos e arrecadações voluntárias dos fiéis católicos de todas as comunidades de Maracajá.
A construção de alvenaria com identificação “4” é a atual Igreja Católica, a Matriz. A ideia inicial para a construção da nova igreja foi de frei Eusébio Ferreto, pároco de Maracajá. A construção teve início em 1957 e foi concluída em 1965. Levou em torno de oito anos para que a obra viesse a ser finalizada.
