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Chuva e vento podem ter prejudicado 30% da safra do arroz de Maracajá

As últimas chuvas registradas na região sul catarinense trouxe preocupações para produtores de arroz de Maracajá. A estimativa, que ainda depende de confirmação oficial por parte dos técnicos do escritório local da Epagri, é que em torno de 30% da safra ainda está por ser colhida e as chuvas, em especial da semana passada, podem ter causados danos.

“Não podemos ainda quantificar se houve prejuízos, estamos conversando com os produtores para concluir o relatório da situação”, informou nesta quinta-feira (9) o engenheiro agrônomo Ricardo Martins, do escritório da Epagri de Maracajá. Segundo ele as pastagens e a cultura de milho, que tradicionalmente ocupam regiões mais altas do município, não sofreram danos neste período.

O engenheiro explica que Maracajá, em relação a municípios vizinhos, tem a colheita mais tardia na cultura do arroz. Em Forquilhinha, por exemplo, praticamente toda a safra já está colhida e ficou livre dos ventos e chuvas fortes do final de semana que passou. “As áreas mais baixas ficaram sem drenagem”, constatou Martins, ao visitar alguns dos principais arrozais de Maracajá nesta semana.

A principal preocupação dos produtores de arroz e dos técnicos da Epagri é quanto ao volume das águas e do tempo que os arrozais ficaram submersos. Os danos que podem ser causados, principalmente, estão relacionados a qualidade dos grãos que serão colhidos nos próximos dias, com o tempo mais seco e apropriado.

Em Santa Catarina os dados do governo do Estado apontam que o arroz foi plantado em mais de 140 mil hectares e a previsão é que sejam colhidas mais de 1,2 milhão de toneladas do cereal.

Em 2022, Santa Catarina exportou US$ 4,08 milhões em arroz, o que representa 8,6 mil toneladas.

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