Brambila e Rudi vencem em Maracajá e coordenadores avaliam resultado
Anibal Brambila vai continuar por mais quatro anos no comando do Executivo Municipal de Maracajá. Brambila e Roldinei Dassoler da Silva – o Rudi, venceram as eleições no município com uma margem histórica de 901 votos a frente do segundo colocado.
Brambila e Rudi conquistaram 2.630 votos, Cacaio e Alex 1.729 e Edilane e Rodriguinho 1.331.
Brambila disse estar muito feliz com o resultado e agradeceu a todos que se empanharam na companha. “Essa foi uma eleição histórica em Maracajá, com uma margem de 901 votos. Pois lembro que na eleição de 2016, a diferença para o segundo colocado foi de 45 votos. Em 2000 a diferença para o segundo colocado diminuiu para 35 votos”, afirma Brambila.
Conforme o prefeito reeleito, algumas lideranças e vereadores foram para oposição e o time teve que ser ampliado. “Perdemos algumas pessoas que estavam conosco, como a própria Edilane e o Rodriguinho, que estavam conosco e decidiram seguir outro caminho. Aí tivemos que fortalecer o grupo com uma coligação forte para esse pleito. Tivemos apenas 30 dias para trabalhar a campanha, então o resultado foi muito positivo”, relata Brambila.
Além de uma coligação bem montada, o prefeito credita o resultado da eleição, a uma boa gestão nesses quase quatro anos de trabalho a frente da prefeitura. “Acho que o bom serviço prestado na atual administração, levou nossa vitória com expressiva diferença de votos”, conclui.
Para o vice-prefeito eleito, Rudi, esta foi uma eleição tranquila. “A população entendeu que o Brambila fez um bom trabalho. Aproveitamos o potencial do nosso partido, e conseguimos fazer o eleitor entender que com PSD, MDB, PL e PSDB juntos, teriam uma representatividade grande com os deputados em Brasília e Florianópolis em busca de recursos para a cidade”, conta Rudi.
Mesmo quando o MDB era oposição, o partido trouxe importantes recursos para Maracajá. “Foram mais de 2 milhões em recursos para a cidade que conseguimos com nossos deputados quando éramos oposição. Então em nossas conversas de aproximação, entendemos que juntos somaríamos muito positivamente”, frisa ele, destacando que mesmo na condição de vice, o MDB conseguiu manter as três cadeiras no legislativo municipal.
Coordenadores avaliam resultado
Diogo Brambila: Segundo o presidente do PSD e coordenador da coligação “Maracajá no Rumo Certo”, Diogo Brambila, o resultado foi dentro da expetativa. “Trabalhamos por esse resultado, pelo tamanho de nossa campanha, pelo time que montamos e pela receptividade da população nas ruas, acreditávamos que poderíamos vencer com uma margem grande e assim aconteceu’, relata Diogo.
Ele afirma que a surpresa ficou por conta do número de vereadores da coligação. “Acreditávamos que a coligação faria no máximo sete vereadores, mas acabamos conseguindo oito cadeiras, o que nos dá mais tranquilidade para administrar esses próximos quatro anos”, destaca Diogo.
Ele acredita que os próximos quatro anos serão ainda melhores que os primeiros. “Não tenho dúvidas que esse próximo mandato será ainda melhor e com mais realizações. Juntamente com o MDB, PL e PSDB, vamos em busca de mais recursos para melhorar ainda mais nossa cidade”, conclui.
Geraldo Leandro: Conforme o coordenador da coligação “Maracajá para todos” Geraldo Leandro, o resultado não foi o esperado, mas devido as circunstâncias foi positivo. “Acredito que um fato importante a ser destacado e que interferiu no resultado da eleição para Cacaio e Alex, foram as três chapas, onde acabou beneficiando quem está no poder. Outro fator foram nossos candidatos a vereadores, onde tínhamos um número menor de candidatos além de um poder aquisitivo também inferior em relação aos adversários. Pois sabemos que a questão financeira também pesa muito em uma eleição”, alega Geraldo.
Ainda segundo ele, apesar de tudo os números não foram ruins. “Se analisarmos os números, acredito ainda, que fomos bem porque conquistamos 1.729 votos para prefeito e cerca de 800 votos para vereadores, provando que vereadores de outras siglas queriam nossa chapa. Se somarmos os números com da Edilane e Rodriguinho, passaria o vencedor. Eleição é assim mesmo, um dia se ganha outro perde. Mas vamos assimilar os erros, unir o grupo, se organizar e voltar mais forte”, conclui Geraldo.
Josiel de Lima: Para o coordenador da coligação “Coragem e Renovação”, Josiel de Lima, o objetivo dos candidatos Edilane e Rodriguinho, sempre foi a vitória, embora o resultado tenha ficado aquém das expectativas. “Saímos vitoriosos ao conquistar 1331 votos verdadeiramente de confiança em nossas propostas e uma cadeira na câmara de vereadores. Nossa candidatura, evidenciou que muitos cidadãos acreditam em nosso projeto de transformação.
Segundo Josiel, foram apresentadas as melhores propostas e candidatura de um partido não tradicional na cidade, sem nenhum líder político tradicional, sem práticas comuns na velha política, com um grupo enxuto de apoiadores. “Alcançamos metade da votação do atual prefeito que está com a máquina na mão e em coligação com quatro partidos. E alcançamos ainda quase a mesma votação da outra candidatura, que é tradicional e com diversas lideranças políticas experientes. Apesar do poder econômico e do partidarismo terem prevalecido, muitos eleitores mostraram que não se deixam influenciar, e querem a renovação. Ainda percebe-se que mais da metade da população escolheu outros candidatos à atual administração, pois juntos, os dois candidatos de oposição somaram mais de 50% dos votos válidos, comprovando a força e o impacto da nossa mensagem”, relata Josiel, frisando que o União Brasil se fortalece em Maracajá, e o trabalho para o futuro já começou.
“Agora, Maracajá não tem mais só dois partidos. Maracajá conta com mais uma força política estabelecida através da nossa liderança”, conclui.
Os vereadores eleitos foram:
Daniel Automóveis – PSD 659 votos
Gisa Rocha – MDB 325 votos
Lane Dassoler – MDB 315 votos
Diani do Zica – PSD 257 votos
Vereador Má – PSD 257 votos
Lacide Rocha – MDB 249 votos
Preto Prezalino R. – PSD 243 votos
Welliton Farias – União 180 votos
Gisele – PL 174 votos