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“O modelo híbrido veio para ficar. É um movimento que não tem como voltar e cada dia mais a gente vai ter novos adendos tecnológicos na Educação”

Além das ações adotadas atualmente nos municípios para a continuidade do ensino de forma remota, durante a crise do coronavírus, as Prefeituras precisam planejar ao longo do período também as chamadas AVAs (Ambiente Virtual de Aprendizagem), ferramentas importantes para gestão do ensino em um cenário pós-pandemia. Foi o que orientou o diretor Executivo de Inovação e Tecnologia da Prefeitura de Joinville, José Luiz Cercal Lazzaris, durante o RCD Cidades, o programa de entrevistas da Rede Cidade Digital (RCD), conduzido pelo diretor José Marinho.

Segundo Lazzaris, a pandemia trouxe uma nova perspectiva para o setor e acelerou o plano de transformar todas as escolas municipais em digitais até 2025 para 2021 em Joinville. A cidade de quase 600 mil habitantes tem as melhores notas da região Sul do Brasil e de Santa Catarina no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).

“A pandemia acelerou um processo que já estava sendo implantado. O que a gente sente é que realmente a pandemia trouxe um avanço muito grande e forneceu novas ferramentas para que a educação seja mais ágil no processo, mais comunicativa, empoderando o aluno, transformando-o em protagonista, e ela vai ser muito mais colaborativa. O professor passa a ser um grande tutor”, observa Lazzaris.

Atualmente, conta o diretor, está em processo licitatório a aquisição de chips com pacotes de internet para atender a parcela de alunos nas áreas rurais da cidade. “Fornecemos tablets com todo conteúdo offline embarcado e apostilas. Conseguimos também que todas as unidades tivessem no mínimo uma internet ADSL. Houve um grande investimento em rede nas unidades. Foi feito todo um processo para que a gente conseguisse chegar em 2020, naquele momento (início da pandemia), com quase tudo resolvido”, reforça, destacando que Joinville tem como meta cabear via fibra óptica todas as unidades educacionais do interior.

Para o diretor, o sistema híbrido será uma tendência para a educação integral, no futuro pós-pandemia, aliando as aulas presencias e atividades no contraturno pelo meio digital. “O modelo híbrido veio para ficar. É um movimento que não tem como voltar e cada dia mais a gente vai ter novos adendos tecnológicos na Educação”, completa o diretor.

Conforme destaca o diretor da RCD, José Marinho, o objetivo do RCD Cidades é fornecer subsídios que auxiliem a gestão municipal tendo a tecnologia como protagonista no desenvolvimento socioeconômico. “Sempre trazendo informações por meio de convidados especiais que possam contribuir para a elaboração de políticas públicas que transformem a minha e sua cidade no melhor lugar do mundo para se viver”.

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