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Com capacitação e investimentos constantes, Samae de Morro da Fumaça completa sete anos de conquistas e avanços

Após universalizar abastecimento de água, esforços se concentram na implantação da rede coletora de esgoto

Em 2025, o Serviço Municipal de Água e Esgoto (Samae) de Morro da Fumaça completa sete anos de atuação consolidada, marcando um período de transformações significativas na área de saneamento básico. Após universalizar o abastecimento de água no município, a autarquia agora concentra esforços na implantação da rede coletora de esgoto, um avanço histórico para a cidade.

Atualmente, a primeira etapa da obra de esgotamento sanitário está em andamento na região central, com cerca de 80% dos trabalhos já executados. Foram assentados aproximadamente 3.800 metros de rede dos 5.700 previstos, com investimento de R$ 2 milhões até o momento. A expectativa é de que esta fase seja concluída em 2025. Ao todo, o projeto prevê a implantação de 130 quilômetros de rede até 2033, com investimento estimado em R$ 70.5 milhões.

“Estamos construindo um sistema de saneamento eficiente e preparado para o futuro da cidade. Os resultados já são visíveis na região central da cidade e vão seguir avançando para as demais localidades. Os benefícios à população em curto e longo prazo são inúmeros, principalmente ao que se refere à saúde pública”, destaca o prefeito de Morro da Fumaça, Eduardo Sartor Guollo.

Outros avanços recentes também merecem destaque. Entre janeiro de 2024 e 2025, foram instaladas mais de 315 novas ligações de água, totalizando 5.867 mil unidades consumidoras, contemplando unidades residenciais, industriais e comerciais. No primeiro trimestre de 2025, o volume de água distribuído foi de 371,8 milhões de litros – um aumento de 6,46% em relação ao mesmo período de 2024 – resultando em crescimento de 11% na arrecadação. “Hoje, qualquer consumidor que solicitar uma ligação de água será atendido com facilidade”, afirma o diretor da autarquia, Natan Felipe Souza.

Ainda em 2024, o Samae inaugurou um novo reservatório com capacidade de armazenar um milhão de litros de água. O investimento de R$ 1,4 milhão reforça a segurança hídrica do município e eleva a capacidade total de armazenamento para 2,7 milhões de litros, distribuídos em 13 reservatórios. A estrutura é abastecida por duas Estações de Tratamento de Água (ETAs), com capacidade conjunta de tratar 220m³/h, garantindo abastecimento eficiente e contínuo para a população fumacense e para o crescimento urbano previsto para os próximos 15 anos.

Outro marco recente foi a internalização total das operações do Samae. Desde 2024, a autarquia passou a operar com equipe e frota próprias, eliminando contratos terceirizados. A medida representa uma economia anual de R$ 1,2 milhão e proporciona maior agilidade, eficiência e controle de qualidade nos serviços prestados.

Além dos investimentos em infraestrutura, o Samae também mantém o compromisso com a conscientização e preservação ambiental. Em 2025, em parceria com a Fundação Municipal de Meio Ambiente de Morro da Fumaça (Fumaf), cerca de 400 estudantes participaram de ações educativas sobre o uso consciente da água e a importância da preservação dos recursos naturais. “Todo o trabalho que é desempenhado pelo Samae tem como premissa o cuidado com a água e o meio ambiente”, ressalta o vice-prefeito de Morro da Fumaça, Davi Colonetti Pellegrin. Ele destaca ainda que o município é um dos 11 integrantes do CISAM-Sul a possuir o Plano de Segurança da Água (PSA), que estabelece medidas de controle preventivo e verificação da eficiência na gestão dos recursos hídricos.

Desde sua criação, em 2018, mais de 1.400 unidades consumidoras foram conectadas ao sistema e o Samae investiu mais de R$ 1 milhão em ações voltadas à modernização dos serviços e combate ao desperdício. Entre as melhorias implementadas no município fumacense estão a nova Estação de Tratamento de Água (ETA) no Distrito de Estação Cocal, a reforma da ETA do Rio Vargedo e a adoção procedimentos de detecção de vazamentos, que apenas no último ano localizou mais de 670 falhas, contribuindo para índices de perda inferiores às médias regionais e nacionais.


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