Saúde

Em Cocal do Sul, Prefeitura inicia campanha pelo fim da violência contra a mulher

Iniciativa é através da Secretaria de Assistência Social do município, que está com diversas ações com o objetivo de divulgar e incentivar mulheres a buscarem ajuda

A Prefeitura de Cocal do Sul, através da Secretaria de Assistência Social, iniciou no mês de novembro o projeto “Combatendo a violência contra a mulher no município de Cocal do Sul”, em alusão ao Dia Internacional de Luta Contra a Violência à Mulher, celebrado no dia 25 deste mês.

Em virtude da pandemia do coronavírus, os serviços da Assistência Social precisaram se reinventar e buscar novas maneiras de continuar orientando e mobilizando a sociedade em relação às situações de violência. Dessa forma, a equipe do município procurou respeitar os protocolos de saúde e pensou em ações que pudessem mobilizar e atingir um público ainda mais abrangente.

“Consideramos que o distanciamento social, o incentivo ao isolamento nas casas e diminuição do convívio social, pode estar ocasionando diversas formas de violência e o silêncio está dificultando que as denúncias cheguem aos órgãos competentes”, explica a psicóloga do CREAS, Luciana Gerônimo.

Dessa forma, a equipe do CREAS tem realizado ações no município, como informações nas mídias sociais e escritas, faixas em órgãos públicos, além de orientações sobre o tema, conscientizando sobre a necessidade de denunciar casos suspeitos aos órgãos competentes.

“Uma das ações muito importantes foi a parceria firmada com a Delegacia Civil e CREAS, para as mulheres que sofreram violência doméstica e a partir disso, são encaminhadas ao serviço de proteção; ao todo 15 mulheres já foram atendidas entre agosto e outubro”, declara a coordenadora da Assistência Social do município, Patrícia De Lucca.

A psicóloga Luciana reforça que as mulheres podem buscar ajuda através do Disque 180, na delegacia do município ou também no Ministério Público. “A violência é crime, nenhuma vítima é capaz de se esquecer disso, mas um ambiente acolhedor, receptivo e, acima de tudo, humano; o primeiro passo é quebrar o silêncio”, salienta.

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