Içara está há dois meses sem registro de focos da dengue
Os focos da dengue atingiram números acima da média neste ano, em Içara, se comparados aos últimos 10 anos. Somente em 2022 foram 70 registros, mas a boa notícia é que desde o mês de julho a equipe da vigilância epidemiológica do município não encontrou mais focos.
Segundo a Enfermeira Graziela Macarini Zuchinalli, coordenadora da Vigilância Epidemiológica, os novos dados ratificam o trabalho preventivo da equipe e a conscientização da população. “O trabalho preventivo – com a atuação dos agentes, campanhas de prevenção na mídia e bairros – tem sido fundamental para evitarmos que durante o verão os focos voltem a se multiplicar. Além disso, a população também está mais atenta e adotando medidas que evitam a proliferação”.
Graziela também explicou que os ovos do mosquito Aedes aegypti podem ficar vivos em local seco por mais de um ano. “Dessa forma, quando voltar a chover e esquentar os ovos depositados em recipientes, que antes estavam secos, podem eclodir e causar infestação”. Somente em abri passado foram registrados 27 focos.
“Manter a saúde e o bem estar dos içarenses é um dos nossos principais propósitos. Não apenas no que diz respeito a exames, consultas ou cirurgias, mas também na prevenção. E é isso que a equipe da vigilância epidemiológica vem fazendo. Parabéns aos colaboradores e à população que vem contribuindo com os resultados positivos relacionados à dengue”, assinalou a prefeita Dalvania Cardoso.
Focos da dengue registrados nos últimos 10 anos:
ANO | Nº CASOS |
2012 | 00 |
2013 | 00 |
2014 | 11 |
2015 | 57 |
2016 | 54 |
2017 | 15 |
2018 | 16 |
2019 | 11 |
2020 | 23 |
2021 | 43 |
2022 (até julho) | 70 |
Orientações para evitar a proliferação do Aedes aegypti
– evite usar pratos nos vasos de plantas. Se usá-los, coloque areia até a borda;
– guarde garrafas com o gargalo virado para baixo; – mantenha lixeiras tampadas; – deixe os depósitos d’água sempre vedados, sem qualquer abertura, principalmente as caixas d’água; – plantas como bromélias devem ser evitadas, pois acumulam água; – trate a água da piscina com cloro e limpe-a uma vez por semana; – mantenha ralos fechados e desentupidos; – lave com escova os potes de comida e de água dos animais no mínimo uma vez por semana; – retire a água acumulada em lajes; – dê descarga, no mínimo uma vez por semana, em banheiros pouco usados; – mantenha fechada a tampa do vaso sanitário; – evite acumular entulho, pois ele pode se tornar local de foco do mosquito da dengue; – denuncie a existência de possíveis focos de Aedes aegypti para a Vigilância Epidemiológica do município;– caso apresente sintomas de dengue, chikungunya ou zika vírus, procure uma unidade de saúde para o atendimento.