Biografia de Maria Dilma Ramos Eyng: compositora das letras do Hino Oficial de Maracajá/SC e da Escola de Educação Básica Manoel Gomes Baltazar
O presente texto, é referente a biografia histórica de Maria Dilma Ramos Eyng, mulher que teve a sua história de infância, mocidade e vida adulta construída em Maracajá. É a compositora da letra do Hino Oficial de Maracajá, e também, do Hino Escolar da Escola de Educação Básica Manoel Gomes Baltazar (Maracajá).
Para produzir esse texto, realizei entrevistas de forma presencial com a dona Maria Dilma Ramos Eyng, nos dias 30 de outubro, 2 e 6 de novembro de 2024, em sua residência, como também de forma virtual, pelo WhatsApp.
As perguntas realizadas de forma presencial, foram elaboradas pelo método da história cronológica, com o intuito de garantir o registro da história e memória da dona Maria Dilma Ramos Eyng. Obviamente, que as perguntas não eram engessadas, até porque uma lembrança instiga outras, e surgem muitas outras memórias (Bosi, 2023). Nas entrevistas de forma virtual, foram ligações por telefone, com objetivo em obter dados e informações mais precisas, pontuais durante o processo de escrita do texto biográfico, ocorrida em 28/11/2024, na parte da manhã.
Maria Dilma Ramos Eyng, nasceu no dia 8 de janeiro de 1951, na comunidade de Taquara, que pertencia a Nova Veneza (SC), e atualmente pertence ao município de Forquilhinha/SC. Seu pai era o senhor Prezalino Manoel Ramos (in memoriam), natural de Barro Vermelho, Volta Curta, comunidade da cidade de Araranguá (SC). Veio a falecer com problemas de saúde, acometido porcâncer aos 80 anos de idade. A sua mãe, a dona Helena Casagrande Ramos (in memoriam), natural de São Pedro, pertencente a Forquilhinha. Faleceucom problemas de saúde, também acometida por câncer aos 65 anos de idade. Ambos estão sepultados no Cemitério Municipal Ângelo Daros em Maracajá.
Conforme dona Dilma Ramos Eyng, o seu pai, Prezalino Manoel Ramos, aprendeu ler e a escrever com o seu primo, que o ensinou ainda a resolver as operações básicas de matemática. “Meu pai, nunca frequentou a escola. Já a minha mãe, Helena Casagrande Ramos, frequentou a Escola Isolada em São Pedro e concluiu o primário. Mas, meu pai, era um homem muito inteligente e criativo. Aprendeu a tocar gaita sozinho! Construía prédios e criava a planta das obras na cabeça. Sabia a quantidade de tijolos, sacas de cimentos, telhas, janelas que precisava na obra. Depois só contratava o pedreiro, serventes e engenheiro”. (Entrevista concedida ao autor no dia 30/10/2024).
Na próxima coluna, tratarei sobre a Memória biográfica e escolar de Maria Dilma Ramos Eyng(1960).
