CRICIÚMA WEATHER

Carla Viviane Daros Scarduelli relata sobre a Margareth Maria Tomasi Rocha

A entrevistada dessa semana foi a professora Carla Viviane Daros Scarduelli, natural de Maracajá, que contextualizou lembranças da Margareth Maria Tomasi Rocha com eventos em diversos setores sociais do município de Maracajá. A professora Carla Viviane Daros Scarduelli foi diretora da EEB Municipal 12 de Maio- Maracajá, por 13 anos. “Eu tive o privilégio de conviver com a Marga dos anos de 1998 até 2004. A Margareth teve muita participação na educação, em busca de melhorias em diversas partes. Sempre procurou manter os canteiros da cidade de Maracajá floridos e lindos. Inclusive nas escolas, a gente pedia mudas para plantar no pátio e na entrada da escola, sempre disposta para nos ajudar com as mudas e dar ideia de plantio de flores. As mudas das flores vinham do horto que ficava no centro. Depois o horto foi para o Parque Ecológico. Ela sempre estava organizando plantios de mudas de diferentes flores que comprava. A Marga era mulher que colocava a mão na massa, ela mesmo plantava as flores pelos canteiros da cidade, nas praças, escolas. Ela deixava a nossa cidade e escolar muita linda e florida” (Entrevista em 23 de junho de 2025). 

No período que o senhor Antenor Rocha, o Tata foi prefeito, na realização das festas do colono não existia a terceirização da cozinha, da limpeza, da decoração e das atividades culturais. Era desenvolvido pelos funcionários e voluntários da prefeitura, que envolvia os departamentos como saúde, educação, assistência social, agricultura, Epagri, transporte, finanças e outros. “Então como primeira dama, a Marga assumia a função da Festa do Colono e distribuía as tarefas, estruturando escalas de trabalho com os setores. Nas festas do colono em Maracajá, eu lembro que a educação era convidada para fazer parte da organização e realização do evento. Então era feito uma escala de trabalho para ajudar na festa, na parte da limpeza, decoração do palco, parte da cozinha, exposições, apresentações culturais e outras atividades. A dona Maria do seu Valdemar, a Lis (Lisângela Rocha) e outras mulheres, eram as responsáveis pela cozinha. Tinha uma equipe da cozinha que ia mais cedo para descascar batatas, outros legumes e verduras. Outra equipe era na organização das mesas, colocar cadeiras, plásticos, talheres e pratos. Existiam equipes para todo o processo da cozinha, até na etapa final, de lavar e organizar. E a Margareth trabalhava muito. Ela estava antes, durante e depois da festa. Nos dias que antecedia a festa, ela quase nem dormia, preocupada com toda a estrutura. E a festa acontecia da forma mais simples que agradava a todos. A Marga era a primeira a chegar para trabalhar e a última a sair. Por ser a primeira dama, as vezes precisava acompanhar o seu esposo nas aberturas oficiais dos eventos. Então a gente ficava surpresa, porque a Margareth saia correndo até a sua casa, tomava o seu banho rapidinho e daqui a pouco já estava pronta para participar de algumas cerimônias. Terminava o momento cerimonial, a Marga mudava de roupa e já estava envolvida novamente nas tarefas da festa”. 

 

Identificação da Foto: Margareth Maria Tomasi Rocha. 

Fonte: Arquivo Digital da família Antenor Rocha. 

 

Identificação da Foto: Carla Viviane Daros Scarduelli(Entrevistada). 

Fonte: Arquivo Digital de Carla Viviane DarosScarduelli

As opiniões expressas nesta coluna são de responsabilidade exclusiva do(a) colunista e não refletem, necessariamente, a posição do Portal Folha Regional.

Lúcio Vânio Moraes - Historiador

Lúcio Vânio Moraes - Historiador

luciovaniomoraes@gmail.com

Carla Viviane Daros Scarduelli relata sobre a Margareth Maria Tomasi Rocha Anterior

Carla Viviane Daros Scarduelli relata sobre a Margareth Maria Tomasi Rocha

Dona Fátima da Iria Medeiros narra as lembranças de Margareth Maria Tomasi Rocha Próximo

Dona Fátima da Iria Medeiros narra as lembranças de Margareth Maria Tomasi Rocha

Deixe seu comentário